Há cada vez mais portugueses a utilizar a bicicleta em Londres

Os portugueses em Londres são adeptos da bicicleta que tem merecido discussão parlamentar no Reino Unido. Quem se desloca desta forma ou normalmente anda a pé dentro das maiores localidades considera que tem melhorado a segurança das ciclovias na capital britânica, mas defende que ainda é preciso fazer muito mais.

André Bernardino não tem dúvidas que “hoje em dia a cidade é muito mais segura para os ciclistas”, cita o jornal i num artigo dedicado às duas rodas. A portuguesa Inês Cerdeira Abreu também respondeu afirmativamente à pergunta e aponta a zona de West London como “tranquila e segura” para o meio de transporte.

O estudante João Melo e Sampaio acrescenta que “em Londres as estradas são mais planas e as ciclovias são suficientemente largas para os ciclistas andarem na rua”. Por outro lado, o médico Miguel Soares de Oliveira diz que “Londres é uma cidade com muito tráfego de bicicletas e a baixa casuística de acidentes graves com ciclistas corrobora a sua segurança”.

No entanto, os portugueses também são unanimes no facto de que é preciso continuar a criar condições para melhorar a utilização da bicicleta. Ainda de acordo com o jornal i, Inês Cerdeira Abreu assegura que “a cidade ainda tem de evoluir se compararmos com as restantes capitais europeias e outras localidades mais importantes”.

“Durante sete anos utilizei a bicicleta para ir trabalhar, mas também me divertir”, acrescenta. O maestro Miguel Souza só pega no velocípede para lazer.

Para Miguel Oliveira, “nos arredores de Londres a oferta da rede de ciclovias é francamente melhor”. O técnico de cardiopneumologia de 30 anos conclui que “ainda há muito trabalho a fazer para promover a segurança dos ciclistas em Londres”.

Por seu lado, os médicos questionados pelo i não utilizam outro meio de transporte. André Bernardino considera-se um “ciclista ávido porque tenho várias bicicletas para os devidos efeitos”. Miguel Soares Oliveira percorre oito quilómetros por dia quando se desloca para o Hospital.

O médico diz que “não quero outra coisa, mesmo nas alturas em que há neve como aconteceu na primeira semana do mês”. O único que não se mete em cima de uma bicicleta é o estudante de 21 anos uma vez que prefere “os transportes públicos pela facilidade de utilização, além de serem rápidos e funcionam bem”. No entanto, um dia pretende experimentar a sensação de pedalar nas ruas da capital britânica.