Festas de S. João - PORTO
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CMN :: CONVÍVIO :: O Nosso Norte
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LuisFCosta- Mensagens : 443
Data de inscrição : 14/08/2014
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Metro com serviço especial
O Metro do Porto vai funcionar ininterruptamente durante a noite de São João do Porto 2015 (24 horas). Este ano, para além do serviço especial da noite de 23 para 24, a grande novidade é a operação nos "Concertos na Avenida", de 19 a 22 de junho. O aumento das frequências e o reforço do número de veículos vêem possibilitar uma melhor e rápida mobilidade dos cidadãos ao longo dos festejos de todas as noites de animação na cidade, com epicentro na Avenida dos Aliados, em plena Linha Amarela do Metro.
O programa dos "Concertos na Avenida" inclui grandes nomes da música portuguesa como Rui Veloso e José Cid, D.A.M.A, António Zambujo e os Deolinda. Face ao elevado número de pessoas que se estimam a assistir aos espetáculos, a Metro do Porto recomenda a compra ou carregamento dos títulos de viagem antecipadamente.
Na noite de S. João, o reforço da circulação das várias linhas começa às 20h00 do dia 23 de junho e só termina às 6h00 do dia 24. A Linha Amarela (D) terá uma frequência de 6 minutos até às 2h00 e de 10 minutos das 2h00 às 6h00, passando após essa hora a oferecer a circulação habitual de um dia de feriado.
Na Linha Azul (A) os clientes podem contar com uma frequência de 10 minutos até às 2h00 e de 15 em 15 minutos até à manhã do dia seguinte. Já a Linha Vermelha (B) terá frequências de 20 minutos até às 3h00 e de 30 minutos até às 6h00.
A Linha Verde (C), com destino à estação Fórum da Maia, terá veículos com uma frequência de espera de 10 minutos até às 1h00. Na mesma linha, mas com destino à estação ISMAI, a frequência será de 20 minutos até às 2h00 e de 30 minutos até às 6h00 da manhã.
A Linha Laranja (F) terá até às 2h00 uma frequência de 10 minutos e de 30 minutos até às 6h00. A Linha Violeta (E) não sofrerá qualquer tipo de alteração, estando em funcionamento até pouco depois da 1h00, como é habitual.
Como também já é usual, o Funicular dos Guindais estará em funcionamento durante toda a noite e madrugada de São João.
Consulte a programação completa das Festas de São João 2015, incluindo a agenda dos Concertos na Avenida.
O programa dos "Concertos na Avenida" inclui grandes nomes da música portuguesa como Rui Veloso e José Cid, D.A.M.A, António Zambujo e os Deolinda. Face ao elevado número de pessoas que se estimam a assistir aos espetáculos, a Metro do Porto recomenda a compra ou carregamento dos títulos de viagem antecipadamente.
Na noite de S. João, o reforço da circulação das várias linhas começa às 20h00 do dia 23 de junho e só termina às 6h00 do dia 24. A Linha Amarela (D) terá uma frequência de 6 minutos até às 2h00 e de 10 minutos das 2h00 às 6h00, passando após essa hora a oferecer a circulação habitual de um dia de feriado.
Na Linha Azul (A) os clientes podem contar com uma frequência de 10 minutos até às 2h00 e de 15 em 15 minutos até à manhã do dia seguinte. Já a Linha Vermelha (B) terá frequências de 20 minutos até às 3h00 e de 30 minutos até às 6h00.
A Linha Verde (C), com destino à estação Fórum da Maia, terá veículos com uma frequência de espera de 10 minutos até às 1h00. Na mesma linha, mas com destino à estação ISMAI, a frequência será de 20 minutos até às 2h00 e de 30 minutos até às 6h00 da manhã.
A Linha Laranja (F) terá até às 2h00 uma frequência de 10 minutos e de 30 minutos até às 6h00. A Linha Violeta (E) não sofrerá qualquer tipo de alteração, estando em funcionamento até pouco depois da 1h00, como é habitual.
Como também já é usual, o Funicular dos Guindais estará em funcionamento durante toda a noite e madrugada de São João.
Consulte a programação completa das Festas de São João 2015, incluindo a agenda dos Concertos na Avenida.
Júlio_N- Mensagens : 1323
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Re: Festas de S. João - PORTO
Venha lá esse S. João para nos dar um balão de energia, porque de tristezas estamos nós fartos.
LuisFCosta- Mensagens : 443
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Sabe como nasceu o martelinho do São João?
Os estudante procuravam um brinquedo ruidoso para destejar a Queima das Fitas. Estávamos em 1963, quando Manuel Boaventura sugeriu o martelo.
Mas o sucesso foi tão grande que os estudantes usaram-no depois nas festas de São João, o que gerou ainda mais curiosidade e iniciou uma tradição entre a população, que persiste até hoje.
"A ideia foi inspirada num saleiro pimenteiro que viu numa das suas viagens ao estrangeiro. O conjunto tinha o aspeto de um fole, ao qual o meu avô juntou um apito e um cabo, com o objetivo de criar mais um brinquedo", conta Manuel Marinho, neto do criador.
Ler também: Hotéis do Porto quase lotados para o S. João
A fábrica de plásticos Estrela do Paraíso, inicialmente com sede em Rio Tinto, já não está ativa. Mas a memória mantém-se viva, pois Vítor Macedo, colecionador, guardou mais de 70 martelos de cerca de 40 modelos distintos: desde o primeiro exemplar até aos dias de hoje.
Juntamente com os martelos, este colecionador conserva também a origem de cada um, recordando o tempo em que os martelos eram originários apenas de fábricas portuguesas.
Assim, até 28 de junho, o Sea Life Porto, na 1ª Rua Particular Castelo Queijo, terá esta exposição inédita sobre a história desta tradição de São João. A mostra é gratuita para todos os visitantes.
Mas o sucesso foi tão grande que os estudantes usaram-no depois nas festas de São João, o que gerou ainda mais curiosidade e iniciou uma tradição entre a população, que persiste até hoje.
"A ideia foi inspirada num saleiro pimenteiro que viu numa das suas viagens ao estrangeiro. O conjunto tinha o aspeto de um fole, ao qual o meu avô juntou um apito e um cabo, com o objetivo de criar mais um brinquedo", conta Manuel Marinho, neto do criador.
Ler também: Hotéis do Porto quase lotados para o S. João
A fábrica de plásticos Estrela do Paraíso, inicialmente com sede em Rio Tinto, já não está ativa. Mas a memória mantém-se viva, pois Vítor Macedo, colecionador, guardou mais de 70 martelos de cerca de 40 modelos distintos: desde o primeiro exemplar até aos dias de hoje.
Juntamente com os martelos, este colecionador conserva também a origem de cada um, recordando o tempo em que os martelos eram originários apenas de fábricas portuguesas.
Assim, até 28 de junho, o Sea Life Porto, na 1ª Rua Particular Castelo Queijo, terá esta exposição inédita sobre a história desta tradição de São João. A mostra é gratuita para todos os visitantes.
19/06/2015 | 11:34 | Dinheiro Vivo
Cristina Nogueira- Mensagens : 2322
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Re: Festas de S. João - PORTO
Adoro o S,João
A.Pereira- Mensagens : 2150
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Re: Festas de S. João - PORTO
Como não poderia deixar de ser, ora vejam não é que vem mesmo a calhar
Cristina Nogueira- Mensagens : 2322
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Re: Festas de S. João - PORTO
Bonita foto
Pleota75- Mensagens : 491
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São João - tudo o que fazer
É costume dizer-se que a noite de São João é a mais curta do ano. Apesar de não ser verdade (a mais curta é a 21 de Junho), esta parece demasiado curta para tudo o que se quer fazer.
Os portuenses começam a preparar a festa com muita antecedência. É preciso arranjar um bom terraço para pôr as sardinhas na brasa, juntar manjericos com quadras populares para a decoração, comprar um martelinho e um alho-porro para não se sair para a rua desprevenido e alguns balões de ar quente para ir lançando durante a noite.
E prepara-se um roteiro, mais ou menos organizado, mas sem muitos compromissos, porque a noite é tanto de folia como de saudável confusão. O que importa é ter o espírito aberto e não recusar os desafios que se apresentam, nem que seja saltar à fogueira.
Antes do fogo-de-artifício
Por todo o lado não faltam festas, privadas e públicas. Nos muitos roteiros possíveis há uma passagem obrigatória: as Fontainhas; casario e alameda antiga numa colina em cima do rio.
Mas pode marcar o ponto de encontro um pouco mais acima, na praça dos Poveiros. A esplanada da Tendinha dos Poveiros é sítio para se beber os primeiros copos da noite e assistir a um São João à brasileira, com concerto de forró e DJs.
Depois, é começar a descer a colorida Rua de São Vítor, onde a festa é já rija nas muitas ilhas que por lá existem e depressa se está no coração dos arraiais. É ao som de música popular que se dão os primeiros passos de dança e com a noite já bem instalada começa-se a no melhor sítio para se ver o fogo-de-artifício, lançado da ponte D. Luís e das margens do Douro, no Porto e em Gaia.
Diga-se que é tarefa difícil. Se o miradouro das Fontainhas já estiver lotado, o melhor é descer até à Ribeira pela Calçada das Carquejeiras. Prepare-se para muitos encontrões e marteladas.
Depois do fogo-de-artifício
Fechado um dos momentos altos da noite, volta-se à dança. Há concerto de José Cid nos Aliados e depois muitas festas em bares e discotecas.
Na baixa, a Cave 45 (Rua das Oliveiras, 45) vai abrir as portas para uma "São João Rock'n'roll Party" (€1,50, com direito a um fino). Os DJs Xico Ferrão, Ell Granada, Nuno Riviera e Rodas farão um percurso pela história do rock mais dançável desde os anos 50 até aos nossos dias.
Quem preferir sonoridades electrónicas pode ir até ao Gare Club (R. da Madeira, 182). Ao lado da estação de São Bento, este espaço, passagem obrigatória para os apreciadores do house, tecno e sonoridades afins, recebe os Freshkitos, Steve Parker, Mood2dub, Cruz, Avant-Garde, Nuno Carneiro, Gabi von Dub, Yassine e Airman.
Mais abaixo, a dois passos da Ribeira, o São João vai entrar em trance psicadélico numa festa organizada pela Samaveda no Hard Club (Mercado Ferreira Borges) - começa às 2h o "São João in Trance" (€5) com os DJs Brainwash, Kafar, Mad Mike, Soraswatt e Killer Monsters.
Por volta das 3 da manhã, surge o dilema: ou se continua pela zona da movida - onde às 4h há after-party (€5) no Plano B (Rua Cândido dos Reis, 30) - ou se ruma novamente para junto do rio onde os bailaricos estão mais acesos. Mesmo em cima do Douro, o Porto Rio, no barco Gandufe, abre às 4h para uma festa de drum&bass, trance e tecno, que se vai estender até às 13h. Para além do São João, ele celebra o seu 14.o aniversário (€5 de entrada mais €2 de consumo obrigatório).
Quem, a essa hora, não quiser ir para um sítio fechado e ainda tiver pernas para andar, o melhor é pôr-se a caminho de Miragaia. Ao lado da Ribeira e em frente ao Edifício da Alfândega, este arraial é um dos mais concorridos.
Já não falta muito para amanhecer e os mais corajosos estão a caminho da Foz, onde ainda têm mais festa. No Indústria Club (Av. do Brasil, 843) dança-se ao som dos DJs Danny Tenaglia e Vibe.
A noite que se chama mais curta acaba na praia, com ou sem banho de mar.
Os portuenses começam a preparar a festa com muita antecedência. É preciso arranjar um bom terraço para pôr as sardinhas na brasa, juntar manjericos com quadras populares para a decoração, comprar um martelinho e um alho-porro para não se sair para a rua desprevenido e alguns balões de ar quente para ir lançando durante a noite.
E prepara-se um roteiro, mais ou menos organizado, mas sem muitos compromissos, porque a noite é tanto de folia como de saudável confusão. O que importa é ter o espírito aberto e não recusar os desafios que se apresentam, nem que seja saltar à fogueira.
Antes do fogo-de-artifício
Por todo o lado não faltam festas, privadas e públicas. Nos muitos roteiros possíveis há uma passagem obrigatória: as Fontainhas; casario e alameda antiga numa colina em cima do rio.
Mas pode marcar o ponto de encontro um pouco mais acima, na praça dos Poveiros. A esplanada da Tendinha dos Poveiros é sítio para se beber os primeiros copos da noite e assistir a um São João à brasileira, com concerto de forró e DJs.
Depois, é começar a descer a colorida Rua de São Vítor, onde a festa é já rija nas muitas ilhas que por lá existem e depressa se está no coração dos arraiais. É ao som de música popular que se dão os primeiros passos de dança e com a noite já bem instalada começa-se a no melhor sítio para se ver o fogo-de-artifício, lançado da ponte D. Luís e das margens do Douro, no Porto e em Gaia.
Diga-se que é tarefa difícil. Se o miradouro das Fontainhas já estiver lotado, o melhor é descer até à Ribeira pela Calçada das Carquejeiras. Prepare-se para muitos encontrões e marteladas.
Depois do fogo-de-artifício
Fechado um dos momentos altos da noite, volta-se à dança. Há concerto de José Cid nos Aliados e depois muitas festas em bares e discotecas.
Na baixa, a Cave 45 (Rua das Oliveiras, 45) vai abrir as portas para uma "São João Rock'n'roll Party" (€1,50, com direito a um fino). Os DJs Xico Ferrão, Ell Granada, Nuno Riviera e Rodas farão um percurso pela história do rock mais dançável desde os anos 50 até aos nossos dias.
Quem preferir sonoridades electrónicas pode ir até ao Gare Club (R. da Madeira, 182). Ao lado da estação de São Bento, este espaço, passagem obrigatória para os apreciadores do house, tecno e sonoridades afins, recebe os Freshkitos, Steve Parker, Mood2dub, Cruz, Avant-Garde, Nuno Carneiro, Gabi von Dub, Yassine e Airman.
Mais abaixo, a dois passos da Ribeira, o São João vai entrar em trance psicadélico numa festa organizada pela Samaveda no Hard Club (Mercado Ferreira Borges) - começa às 2h o "São João in Trance" (€5) com os DJs Brainwash, Kafar, Mad Mike, Soraswatt e Killer Monsters.
Por volta das 3 da manhã, surge o dilema: ou se continua pela zona da movida - onde às 4h há after-party (€5) no Plano B (Rua Cândido dos Reis, 30) - ou se ruma novamente para junto do rio onde os bailaricos estão mais acesos. Mesmo em cima do Douro, o Porto Rio, no barco Gandufe, abre às 4h para uma festa de drum&bass, trance e tecno, que se vai estender até às 13h. Para além do São João, ele celebra o seu 14.o aniversário (€5 de entrada mais €2 de consumo obrigatório).
Quem, a essa hora, não quiser ir para um sítio fechado e ainda tiver pernas para andar, o melhor é pôr-se a caminho de Miragaia. Ao lado da Ribeira e em frente ao Edifício da Alfândega, este arraial é um dos mais concorridos.
Já não falta muito para amanhecer e os mais corajosos estão a caminho da Foz, onde ainda têm mais festa. No Indústria Club (Av. do Brasil, 843) dança-se ao som dos DJs Danny Tenaglia e Vibe.
A noite que se chama mais curta acaba na praia, com ou sem banho de mar.
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Corrida contra o tempo salvou barcos rabelos
Os barcos rabelos foram concebidos para uma função muito específica: transportar os barris de Vinho do Porto desde o Alto Douro até às caves situadas em Vila Nova de Gaia. Regata vital para a manutenção deste património duriense.
O ano de criação das embarcações não está exatamente definido nos compêndios de história, sabendo-se que foi no ano de 1792 que a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro fez publicar os alvarás que concederam identidade própria a estes barcos, parte integrante da criação do Marquês de Pombal. Entre as décadas de 1960 e 1970, vergados ao peso da corrida desigual com os caminhos de ferro, os barcos rabelos estavam próximos da extinção física e já pouco restava destas relíquias. Por esses dias, os desolados estaleiros na ribeira de Gaia davam bem a ideia do trabalho que havia para fazer em termos de recuperação deste património.
Como refere Isabel Marrana, diretora da Associação das Empresas de Vinho do Porto, "os barcos rabelos estavam a desaparecer e foi lançada a ideia de fazer uma regata com todos os barcos rabelos então disponíveis, que eram só quatro. Houve o propósito de fazer uma celebração daquele que é um dos símbolos do Vinho do Porto e isso teve desde logo muito êxito. Nos primeiros dez anos de regata (que decorre amanhã) verificámos que a maioria das casas construiu barcos rabelo".
Como recorda António Vasconcelos, membro da Comissão Técnica das Regatas dos Barcos Rabelo, "nas primeiras regatas os barcos eram um bocado velhos e só havia da Ferreira e da Cálem". A Cockburn construiu o primeiro barco rabelo dos tempos modernos e essa foi "uma forma de preservar a vida dos barcos rabelos", acrescenta. Vida essa que chegou a estar em perigo anos depois: "numa das noites de S. João, um dos balões caiu no telhado da casa da Cockburn e provocou um incêndio que durou até às seis da manhã. A casa acabou por não participar na corrida..." A noite é de muitos perigos e hoje em dia as cautelas são redobradas, para prevenir sobressaltos. São as casas produtoras de Vinho do Porto quem arca com as despesas de conservação do património. Os 12 mil a 15 mil euros anuais que custa a manutenção dos barcos rabelos não são "chorados" mas, afiança Isabel Marrana, "nunca houve um cêntimo de incentivo para um evento que também é património cultural".
O ano de criação das embarcações não está exatamente definido nos compêndios de história, sabendo-se que foi no ano de 1792 que a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro fez publicar os alvarás que concederam identidade própria a estes barcos, parte integrante da criação do Marquês de Pombal. Entre as décadas de 1960 e 1970, vergados ao peso da corrida desigual com os caminhos de ferro, os barcos rabelos estavam próximos da extinção física e já pouco restava destas relíquias. Por esses dias, os desolados estaleiros na ribeira de Gaia davam bem a ideia do trabalho que havia para fazer em termos de recuperação deste património.
Como refere Isabel Marrana, diretora da Associação das Empresas de Vinho do Porto, "os barcos rabelos estavam a desaparecer e foi lançada a ideia de fazer uma regata com todos os barcos rabelos então disponíveis, que eram só quatro. Houve o propósito de fazer uma celebração daquele que é um dos símbolos do Vinho do Porto e isso teve desde logo muito êxito. Nos primeiros dez anos de regata (que decorre amanhã) verificámos que a maioria das casas construiu barcos rabelo".
Como recorda António Vasconcelos, membro da Comissão Técnica das Regatas dos Barcos Rabelo, "nas primeiras regatas os barcos eram um bocado velhos e só havia da Ferreira e da Cálem". A Cockburn construiu o primeiro barco rabelo dos tempos modernos e essa foi "uma forma de preservar a vida dos barcos rabelos", acrescenta. Vida essa que chegou a estar em perigo anos depois: "numa das noites de S. João, um dos balões caiu no telhado da casa da Cockburn e provocou um incêndio que durou até às seis da manhã. A casa acabou por não participar na corrida..." A noite é de muitos perigos e hoje em dia as cautelas são redobradas, para prevenir sobressaltos. São as casas produtoras de Vinho do Porto quem arca com as despesas de conservação do património. Os 12 mil a 15 mil euros anuais que custa a manutenção dos barcos rabelos não são "chorados" mas, afiança Isabel Marrana, "nunca houve um cêntimo de incentivo para um evento que também é património cultural".
FONTE: Jornal de Noticias
Cristina Nogueira- Mensagens : 2322
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Re: Festas de S. João - PORTO
Bom S.João
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