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Re: Penafiel
Uma excelente idéia
tugazul- Mensagens : 1151
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70% da população das autarquias abrangidas pela Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa recorre ao automóvel
70 por cento da população das autarquias abrangidas pela Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM-TS) não utiliza o transporte público, existindo uma forte dependência do automóvel nas deslocações pendulares intramunicipais, revela um estudo recente.
O estudo sobre o sistema de transporte público intermunicipal foi apresentado pela CIM-TS no salão nobre dos Bombeiros de Entre-os-Rios, em Penafiel.
O estudo foi apresentado pelos respetivos coordenadores, Ricardo Bento, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), e Paulo Ribeiro, da Universidade do Minho (UM), que traçaram o perfil do território, nomeadamente a sua caracterização geográfica e demográfica, bem como um plano de ação para uma possível uma rede de transportes.
O estudo revela que não existe uma rede de transportes públicos eficaz e que 70 por cento das deslocações nos 11 concelhos são feitas de automóvel. E que, mesmo que quisessem, “os cidadãos desta região não poderiam recorrer ao transporte público para viajar, visto que a “maioria do território dispõe de menos de um autocarro por sentido e por hora”, registando-se, ainda, “uma quebra significativa do serviço fora do período escolar”.
Na base desta realidade poderá estar, aponta o Plano de Ação para Definição e Estruturação do Sistema de Transportes Intermunicipal da CIM-TS, uma “desaceleração forte do crescimento demográfico nos mais populosos e perdas significativas nos municípios de menor dimensão” e o facto de a “CIM-TS não apresentar capacidade atractora em termos de movimentos pendulares”. Ou seja, há mais gente a sair da região do que a entrar.
Os técnicos que realizaram o estudo propõem, numa primeira fase, “instituir uma gestão supramunicipal do sistema de transportes, através de associações de autarquias”, fortalecendo, desta forma, a “mobilidade inter e intramunicipal”, sobretudo, através da “articulação e o reforço da oferta de transporte público de passageiros” de natureza regional ou sub-regional, avança o Transportes em Revista.
Para melhor alcançar este e outros intuitos, o Plano de Acção para Definição e Estruturação do Sistema de Transportes Intermunicipal da CIM-TS indica a criação de um Gabinete Intermunicipal de Transportes e da Mobilidade. Este organismo, que seria um possível embrião da futura autoridade regional de transportes, ficaria responsável pelo desenvolvimento de um Plano Operacional de Transportes e da implementação e manutenção do Observatório da Mobilidade da CIM-TS. Também teria a seu cargo a gestão do sistema de transporte flexível da comunidade intermunicipal. Para conseguir responder a estes desafios, o estudo sugere que este gabinete seja constituído por cinco especialistas e tenha um orçamento anual de 155 mil euros.
No encerramento da sessão, esteve Sérgio Monteiro, Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, que enalteceu a descentralização da tutela dos transportes para as Comunidades Intermunicipais, uma vez que os autarcas “conhecem melhor o território e as suas necessidades”. Nesse sentido, considerou que o estudo apresentado é uma “peça importantíssima de informação” para que a CIM possa “tomar decisões”.
O estudo sobre o sistema de transporte público intermunicipal foi apresentado pela CIM-TS no salão nobre dos Bombeiros de Entre-os-Rios, em Penafiel.
O estudo foi apresentado pelos respetivos coordenadores, Ricardo Bento, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), e Paulo Ribeiro, da Universidade do Minho (UM), que traçaram o perfil do território, nomeadamente a sua caracterização geográfica e demográfica, bem como um plano de ação para uma possível uma rede de transportes.
O estudo revela que não existe uma rede de transportes públicos eficaz e que 70 por cento das deslocações nos 11 concelhos são feitas de automóvel. E que, mesmo que quisessem, “os cidadãos desta região não poderiam recorrer ao transporte público para viajar, visto que a “maioria do território dispõe de menos de um autocarro por sentido e por hora”, registando-se, ainda, “uma quebra significativa do serviço fora do período escolar”.
Na base desta realidade poderá estar, aponta o Plano de Ação para Definição e Estruturação do Sistema de Transportes Intermunicipal da CIM-TS, uma “desaceleração forte do crescimento demográfico nos mais populosos e perdas significativas nos municípios de menor dimensão” e o facto de a “CIM-TS não apresentar capacidade atractora em termos de movimentos pendulares”. Ou seja, há mais gente a sair da região do que a entrar.
Os técnicos que realizaram o estudo propõem, numa primeira fase, “instituir uma gestão supramunicipal do sistema de transportes, através de associações de autarquias”, fortalecendo, desta forma, a “mobilidade inter e intramunicipal”, sobretudo, através da “articulação e o reforço da oferta de transporte público de passageiros” de natureza regional ou sub-regional, avança o Transportes em Revista.
Para melhor alcançar este e outros intuitos, o Plano de Acção para Definição e Estruturação do Sistema de Transportes Intermunicipal da CIM-TS indica a criação de um Gabinete Intermunicipal de Transportes e da Mobilidade. Este organismo, que seria um possível embrião da futura autoridade regional de transportes, ficaria responsável pelo desenvolvimento de um Plano Operacional de Transportes e da implementação e manutenção do Observatório da Mobilidade da CIM-TS. Também teria a seu cargo a gestão do sistema de transporte flexível da comunidade intermunicipal. Para conseguir responder a estes desafios, o estudo sugere que este gabinete seja constituído por cinco especialistas e tenha um orçamento anual de 155 mil euros.
No encerramento da sessão, esteve Sérgio Monteiro, Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, que enalteceu a descentralização da tutela dos transportes para as Comunidades Intermunicipais, uma vez que os autarcas “conhecem melhor o território e as suas necessidades”. Nesse sentido, considerou que o estudo apresentado é uma “peça importantíssima de informação” para que a CIM possa “tomar decisões”.
Cristina Nogueira- Mensagens : 2322
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Re: Penafiel
Sameiro - Penafiel
willyboy- Mensagens : 203
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