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O trabalho do menino é pouco mas quem o despreza é louco-automóveis

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O trabalho do menino é pouco mas quem o despreza é louco-automóveis Empty O trabalho do menino é pouco mas quem o despreza é louco-automóveis

Mensagem  Júlio_N Sex 9 Jan 2015 - 16:57

O trabalho do menino é pouco mas quem o despreza é louco-automóveis E8669s
A escolha de um automóvel é influenciada por mil e um pormenores. Deixamos-lhe algumas dicas sobre três dos melhores citadinos do mercado

O título do artigo não pressupõe o elogio do trabalho infantil. Era o que faltava! O que queremos dizer é que os carros mais pequeninos, vulgarmente chamados de citadinos, estão cada vez melhores, mais refinados e merecem ser olhados com respeito, com muito respeito, até para uma utilização que vai para além da urbana.

Escolhemos três de entre os vários que testámos durante o ano que passou. Obviamente que há diferenças entre eles, a começar pelas potências e preços, já que em qualidade de construção todos conseguem nota positiva.

Comecemos pelo princípio, como convém. O mais antigo é o Opel Adams, já lançado na Primavera de 2013 e que há poucos meses viu surgir uma versão com um look mais ao gosto de tantos e tantas condutores, o Adam Rocks, tipo SUV, com o posto de condução um pouco mais elevado. O ADN, no entanto, é o mesmo e escolhemos a versão dita normal por uma questão de igualdade com os parceiros do confronto.

É o mais dispendioso e também o mais luxuoso dos três, com o preço a bater quase nos 17 mil euros. O primeiro contra (ou uma grande vantagem para alguns, depende) é que só existe com a carroçaria de 3 portas.

O Renault Twingo aparece logo a seguir em termos de preço, quase, quase, a bater na fasquia dos 15 mil euros. A qualidade de construção é boa, melhor do que na geração anterior e a relação preço equipamento é bastante favorável. O espaço interior é bom, o que permite dizer que até pode ser o carro de uma família com dois filhos pequenos. Eu, que não sou muito pequenino, nem magrinho, viajei atrás e não senti claustrofobia, embora também não se possa dizer que sobra muito espaço...

O Hyundai i10 é o mais barato, com a versão de entrada a Access a ficar-se por menos de 10 mil euros. Note-se, no entanto, que o carrinho vem despido de todo, mas a verdade é que a versão Style, a mais bem equipada e que já não é assim tão pobrezinha, fica abaixo dos 13 mil euros.

MOTORES Os três carros utilizam propulsores de três cilindros em linha, bastante bem calibrados e já sem aquele ruído incomodativo dos primeiros tricilindricos que pareciam uma máquina de costura. O Hyundai i10 e o Opel com a cilindrada de 1 l, o Renault com 0,9 l. Em termos de potência, o mais fracote é o motor do carro coreano com 66 cv, já que é normalmente aspirado, o motor do francês debita 90 cv e o do alemão, o mais potente dos três, tem uma potência de 115 cv. Estes dois últimos são turbo.

CONSTRUÇÃO Em termos de materiais e acabamentos, os mais refinados são o Hyundai e o Opel, com o Twingo num plano inferior, não muito, mas levemente inferior. No carro coreano o trabalho foi muito bem feito, os materiais são bons e foi dada uma boa atenção aos detalhes. Não existe um parafuso à vista, nem painéis metálicos ou plásticos duros desagradáveis ao tacto, a colocação de todos os instrumentos é correcta e a sensação de conforto é evidente.

No Opel tudo o que se escreveu para o Hyundai pode ser aplicado, notando-se ainda melhor conforto nos fantásticos assentos, nada a que estivéssemos habituados antes do seu aparecimento.

Já no Renault, o interior é modernaço, num piscar de olho muito evidente à malta mais nova e com soluções que podem ser do seu agrado, mas os materiais utilizados são de menor qualidade e a instrumentação também a mais espartana.

EM ANDAMENTO São os três divertidos de conduzir e não se pense que o Hyundai se deixa assustar muito por ser o menos potente. Em cidade, o correcto escalonamento da caixa esconde bem esses cavalos a menos, mas já em estrada e, sobretudo em subidas, não há que hesitar, a 4ª velocidade está ali para alguma coisa, a questão é não deixar cair as rotações do motor. Além do mais o tricilindrico da Hyundai é um motor muito moderno, profundamente revisto, com as válvulas e as respectivas guias revestidas em carbono diamante, tratamento semelhante dado aos segmentos para que a duração do motor possa ser muito maior.

O motor do Twingo tem um bloco tão bom que foi o escolhido pela Mercedes para equipar a nova geração do Smart. É bom e é fiável, embora seja mais lento do que o Hyundai e o Opel. O facto de ser um tudo atrás torna o Twingo muito leve de frente o que às vezes dá uma sensação de flutuação das rodas dianteiras. É, também, embora a diferença para o i 10 não seja de monta o mais poupadinho em consumos. O Opel é o mais atrevido, o mais rápido, mas também é o que consome mais (cerca de 1 litro) em relação aos outros dois.

EQUIPAMENTO Quer em termos de soluções para ajuda ao condutor, quer em termos de segurança activa e passiva, os três não estão nada mal apetrechados (i 10 na versão Style), com funções que ainda há um par de anos só estavam disponíveis em automóveis de categoria bem superior. Em termos de garantia, o Hyundai é o que oferece a melhor proposta: 5 anos sem qualquer limitação de quilómetros percorridos. O Twingo também oferece 5 anos, mas limitados a 100 mil km. A garantia da Opel fica-se pelos 2 anos.

Fonte: iOnline _9 Jan 2015 - 14:00
Júlio_N
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