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Portugueses vão menos vezes aos postos mas põem mais combustível

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Mensagem  Júlio_N Qui 9 Jul 2015 - 13:20

Portugueses vão menos vezes aos postos mas põem mais combustível 2vrzaet
Portugueses abastecem 22,77 litros no depósito cada vez que vão ao posto de combustível

Os portugueses estão a ir cada vez menos aos postos de abastecimento. Mas cada vez que lá vão, colocam mais combustível no depósito. Os dados da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) mostram um aumento de 10% no volume médio de abastecimento entre o primeiro trimestre de 2015 e o período homólogo de 2014 para os 22,77 litros.

O número médio de abastecimentos no primeiro trimestre deste ano, pelo contrário, desceu das 7,5 vezes para 7 vezes. Descida de 6,7% face aos primeiros três meses de 2014, indicam os números da APED com base num estudo encomendado à Kantar Worldpanel.

Redução também sentida nos preços médios dos combustíveis. O custo médio de um litro de combustível foi de 1,25 euros nos primeiros três meses de 2015, menos 12,5% do que em período igual de 2014. A descida foi mais sentida junto das distribuidoras (-13,8%) do que nas petrolíferas (-11,7%). Não são especificadas, no entanto, se as descidas são mais sentidas junto do gasóleo ou da gasolina.

Acentuou-se em dois cêntimos, no mesmo período, a diferença entre o preço médio nos combustíveis vendidos pelos super e hipermercados e as petrolíferas. Situou-se nos 9 cêntimos por litro, em média, no primeiro trimestre de 2015. No mesmo período de 2014 encontrava-se nos 7 cêntimos por litro de combustível.

Ana Trigo Morais nota que estes são os "primeiros dados desde que foram introduzidos os combustíveis simples", e que, mesmo assim, "acentuaram-se as diferenças" entre os preços praticados pelas petrolíferas e os postos de abastecimento do setor da distribuição. A diretora-geral da APED justifica também que os super e hipermercados "deram mais valor ao consumidor", enquanto as petrolíferas "retiveram esse mesmo valor".

A descida nos preços médios dos combustíveis também explica a quebra no volume de vendas dos combustíveis: recuaram 10,7% no primeiro trimestre de 2015 para 717 milhões de euros face aos 803 milhões de euros em igual período do ano passado, mostram os dados da APED.
Ana Trigo Morais sugere também que esta quebra deve-se à "adoção de outras soluções de transporte individual" pelos consumidores portugueses.

09/07/2015 | 13:05 |  Dinheiro Vivo
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Mensagem  pcxcool Qui 9 Jul 2015 - 15:02

Está provado, não sou português Very Happy , desde que comprei a pcx vou menos vezes ao posto e coloco muito menos combustível alegria
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Portugueses vão menos vezes aos postos mas põem mais combustível Empty Hipermercados venderam 28% do combustível comprado pelos consumidores

Mensagem  Júlio_N Sex 10 Jul 2015 - 10:04


Portugueses vão menos vezes aos postos mas põem mais combustível Aoufcz
Bombas das grandes superfícies mantiveram nos últimos dois anos uma quota entre os 25% e os 30% do mercado de consumo privado.
Entre Janeiro e Março, cada consumidor abasteceu, em média, sete vezes

As bombas de abastecimento dos hipermercados representaram 28% de todo o combustível comprado por consumidores privados no primeiro trimestre deste ano, um período em que a compra de gasóleo e gasolina aumentou, apesar de o sector ter visto a facturação descer.

Os dados são de um estudo feito pela consultora Kantar para a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que tem entre os associados os maiores grupos de hipermercados.

Já em termos de facturação, a quota dos hipermercados neste mercado é de 27%. Tanto no que diz respeito ao volume de negócio, como à quantidade de combustível vendida, os valores colocam o conjunto destes postos ligeiramente acima da gasolineira que é a líder do sector: a Galp, segundo a Kantar, tem uma quota de 26% do mercado de consumo privado, tanto no volume de venda, como na facturação.

Os números mostram também que a quota de mercado dos hipermercados se tem mantido estável nos últimos dois anos, oscilando, no que diz respeito ao volume de combustível comercializado, entre um pico de 30% (no primeiro trimestre de 2013) e um mínimo de 25% (no terceiro trimestre do ano passado).

“Este é um mercado muito disputado”, afirmou a directora-geral da APED, Ana Isabel Morais, durante a apresentação do estudo, em Lisboa, lembrando que os preços mais baixos praticados pelas bombas dos seus associados são suportados “por um modelo de negócio diferente” do das gasolineiras.

Para além de não terem outros serviços associados, os postos de abastecimento dos hipermercados servem também como chamariz de clientes para as lojas e dão oportunidades de vendas cruzadas. De acordo com os dados da APED, o preço médio por litro, combinando a gasolina e o gasóleo, foi, nos primeiros três meses do ano, nove cêntimos inferior ao praticado pelas empresas petrolíferas. As gasolineiras, por seu lado, têm argumentado que a diferença de preços nas tabelas não é a real, uma vez que muitos dos seus clientes beneficiam de promoções e descontos.

O estudo indica ainda que os consumidores privados estão a conseguir comprar mais combustível com menos dinheiro. No total do trimestre, as vendas de gasolina e gasóleo totalizaram 717 milhões de euros, uma descida de 86 milhões em relação a 2014, correspondentes a uma quebra de quase 11%. No entanto, foi observado um aumento de 2% na quantidade vendida, reflectindo uma redução dos preços em termos anuais.

Em média, cada consumidor abasteceu sete vezes entre Janeiro e Março (contra 7,5 vezes no mesmo período de 2014), embora tenha posto mais combustível de cada vez: 22,77 litros por compra, 10% acima do ano anterior. O preço médio recuou 12,5%.

O período analisado pela Kantar corresponde aos primeiros meses após a publicação de uma lei que obriga a maioria dos postos a vender combustível sem aditivos, numa tentativa de reduzir os preços. No entanto, a lei só começou a produzir efeitos em meados de Abril e foi nessa altura que a generalidade dos postos fez as alterações necessárias.

A inclusão de aditivos é, contudo, apenas um dos elementos a influenciar o custo dos combustíveis, a par de factores como a cotação do euro e o preço da matéria-prima. Depois de uma quebra nos últimos meses do ano passado (na sequência da redução abrupta do preço do petróleo), a tendência nos últimos seis meses tem sido de subida. De acordo com dados da Direcção Geral de Energia e Geologia, o gasóleo no território continental custava, em média, 1,14 euros em Janeiro. Nesta quarta-feira, o preço era de 1,27 euros. Já a o litro de gasolina 95 tinha um preço médio de 1,32 euros, estando agora em 1,56 euros.
FONTE: Público
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