Crise? Para quem?
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alexandreperei
Veiga
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Crise? Para quem?
Pois é amigos...primeiro temos o chefe da representação do FMI a chegar ao aeroporto e depois apanhar um táxi para ir para o hotel. Depois temos a equipa do FMI a dirigir-se a pé, desde o hotel, na avenida da Liberdade, até ao Ministério das Finanças, que fica na Praça do Comércio, a pé e logo a seguir vemos o nosso Ministro da Economia a chegar ao Ministério a bordo de um Mercedes-Benz Class S!
Mais engraçado ainda é, o país no estado em que está, com a crise instalada e sem sabermos qual será o dia de amanhã, quanto mais o nosso futuro a médio/longo prazo a delegação do FMI cá instalada e a trabalhar, pelo que consta já admirados pelas dimensões da despesa que toda a máquina do Estado e os seus serviços consomem, num país tão pequeno e depois temos a dita tolerância de ponto, dada aos funcionários públicos, na 5ª Feira à tarde!
Quer dizer... nós estamos arrasca, aflitos, na fossa, arrasca, os gajos do FMI vieram tentar ajudar e o que fazem os responsáveis pelo Estado? Mandam tudo de férias, enquanto os gajos do FMI ficam a trabalhar!
Tolerância de ponto, quando vão ter 4 dias de descanso, porquê É desta forma que querem que Portugal se levante?
Pelo menos alguém teve o bom senso de não dar tolerância de ponto:
Crise: aqui não há tolerância de ponto
Autarca de S. João da Madeira diz que o que falta é trabalho e não folgas.
Para os 300 funcionários da Câmara Municipal de S. João da Madeira não há tolerância de ponto na quinta-feira à tarde porque, segundo o presidente da câmara, o país não está em condições de «descurar o trabalho».
«Na Câmara de S. João da Madeira vai-se trabalhar normalmente nesta quinta-feira e não haverá tolerância de ponto. Resolvemos tomar esta medida porque achamos que o país não tem condições de descurar o trabalho», revelou à Lusa Castro Almeida.
A decisão do autarca é contrária à do Governo, que decidiu dar a tarde de quinta-feira aos funcionários públicos, tudo porque o tempo não é para folgas e sim «de trabalhar mais», já que os «sinais» que se têm que «dar ao país e ao mundo são de que Portugal está na disposição de trabalhar e não procura férias, folgas ou pontes».
Castro Almeida reconhece que a tolerância de ponto no período da Páscoa é uma medida habitual nas autarquias, mas garante que funcionários da Câmara compreenderão a decisão. «Hesitei em tomar esta medida porque senti que podia estar a ser injusto para com os trabalhadores da Câmara de S. João da Madeira, mas auscultei dirigentes e encarregados e foi muito reconfortante sentir que estiveram todos de acordo», disse.
«Sempre me custou entender porque é que há tolerância de ponto na função pública e não há para as empresas privadas. Parece que o trabalho na função pública é pouco relevante, que não interessa nada e que tanto faz trabalhar-se como não se trabalhar», disse.
Também na autarquia de Penela, liderada por Paulo Júlio (PSD), não há folga para ninguém. «Tendo em conta o estado de quase colapso financeiro em que o país se encontra, com o FMI a analisar todas as contas, o melhor exemplo que pode dar é trabalhar e, assim, contribuir activamente para melhorar a produtividade», afirmou o autarca, que considera ser este «o exemplo a dar».
Fonte: Agência Financeira
alexandreperei- Mensagens : 1039
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Re: Crise? Para quem?
Pois é...eu por acaso nunca na vida soube o que é uma tolerância de ponte e numa situação como esta aínda menos entendo. Agora a porcaria desta classe politica carregada de mordomias e preconceitos num País que sempre viveu muito acima das possibilidades é que me enerva!
farmoboy83- Mensagens : 6411
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Re: Crise? Para quem?
Realmente este País está um caos.Será que é desta que vamos indireitar? Será que vai ser desta que tiram aos grandes comilões do governo em vez de tirarem aos pobres?será que vai ser desta que acabam os grandes tachos? será que....será que... e o que acham destas novas eleições? eu não confio nem num nem outro, o que devo fazer?
costalemos- Mensagens : 3281
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Re: Crise? Para quem?
costalemos escreveu:Realmente este País está um caos.Será que é desta que vamos indireitar? Será que vai ser desta que tiram aos grandes comilões do governo em vez de tirarem aos pobres?será que vai ser desta que acabam os grandes tachos? será que....será que... e o que acham destas novas eleições? eu não confio nem num nem outro, o que devo fazer?
Que tal comprar uma metralhadora e quando estiver estiverem todos na assembleia ir lá ver se funciona?
Re: Crise? Para quem?
Veiga escreveu:costalemos escreveu:Realmente este País está um caos.Será que é desta que vamos indireitar? Será que vai ser desta que tiram aos grandes comilões do governo em vez de tirarem aos pobres?será que vai ser desta que acabam os grandes tachos? será que....será que... e o que acham destas novas eleições? eu não confio nem num nem outro, o que devo fazer?
Que tal comprar uma metralhadora e quando estiver estiverem todos na assembleia ir lá ver se funciona?
É mais facil uma bomba dentro de uma mochilinha e accionada por um telemóvel.
Re: Crise? Para quem?
Ah pois é!
Tolerância de ponto: FMI dá-nos um raspanete
Conselheira Portuguesa do Fundo diz que estamos a dar imagem de país que «não quer encarar realidade».
O Governo deu tolerância de ponto na quinta-feira à tarde e o Fundo Monetário Internacional não gostou. O país leva assim um raspanete, mas de um membro que sabe muito bem do que está a falar: trata-se da única portuguesa conselheira no FMI.
«Estamos a dar uma imagem de um país que não quer encarar a realidade. Um sinal de que pelos vistos não é preciso trabalhar», criticou Estela Barbot, em declarações à TSF.
Ou seja, Portugal está a dar um exemplo errado à troika do FMI, BCE e Comissão Europeia que está por cá a negociar o pacote de ajuda externa e que não vai parar de trabalhar na Páscoa.
Já milhares de funcionários públicos - e também houve empresas privadas que alinharam na proposta do Governo - ficaram com direito a quatro dias e meio de mini-férias, já que à tolerância de ponto se junta o feriado desta sexta-feira, o fim-de-semana de Páscoa e o feriado do 25 de Abril.
Ora o FMI não gostou da atitude do Governo e Estela Barbot dá um sermão ao país: «Acho que é muito importante a imagem que nós queremos dar do país e se todos estamos já conscientes de que a situação é muito complicada, todos devemos dar sinais de que nos estamos a esforçar para ultrapassá-la e não dar exactamente sinais ao contrário».
Desculpa: manter a tradição
O gabinete do primeiro-ministro justificou a decisão de dar folga esta tarde como uma forma de manter a tradição dos anos anteriores. Mas estas paragens - tolerância de ponto e feriados - custam 92 milhões de euros ao país, numa altura em que o mealheiro está vazio à espera da caridade do FMI e dos parceiros europeus.
A decisão do Governo logo suscitou reacções: Passos Coelho disse que o Governo fez mal, o presidente da Confederação da Indústria Portuguesa classificou-a de um mau exemplo e até o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado se manifestou contra.
O mesmo aconteceu com alguns autarcas que decidiram isso não dar folga aos seus trabalhadores.
Fonte: Agência Financeira
Re: Crise? Para quem?
Mas companheiros mesmo depois de mais este exemplo continuamos cegos e a viver num mar de rosas.
Mais do que isto é POLÍTICA
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José Henriques- Mensagens : 389
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