O cantinho dos enlatados

3 dias de viagem pelo alentejo com o pequeno enlatado (Fiat Panda 1.2 60cv de 2008). 1077km percorridos em todo o tipo de estradas e auto-estradas com um consumo médio de 4,4l\100km no computador de bordo. Alqueva, Évora, Monsaraz, Elvas, Marvão entre outros locais belissimos com rectas de perder de vista para os lados do Alqueva e Évora e subidas acentuadas na zona da serra do Marvão. Ficou água na boca para percorrer as mesmas estradas de scooter\moto...Hoje saímos do Marvão às10h da manhã após o pequeno almoço e pelas 13h estavamos no Porto para o almoço o que leva a que havendo dinheiro para gasolina e algumas portagens até se podem repetir escapadinhas destas dentro do mesmo dia Já não percorria tantos quilómetros ao volante de um carro desde 2009 mas soube bem e prova que os enlatados continuam a ter um lugar especial no coração de um motociclista

O meu primeiro carro foi um Fiat UNO já com uns 10 anos, oferecido quando ja estava a estudar no Porto, durante esse tempo foi roubado duas vezes, a ultima vez já tinha desistido da ideia que ia aparecer e compramos um punto, na semana seguinte apareceu em Gaia.
Adorava o seu consumo e de rir era abrir o capo e via o paralelo da estrada e um pequeno motor no meio (que mecânica simples), tinha uns 50 CV, na actual A28 de regresso a casa para ir a mais de 100KM/hora com a vibraçao chegava a Barcelos com o vidro do passageiro aberto uns 2 cms ... Que saudades, que aventuras!
Em Espanha por motivos profissionais aluguei muitos carros experimentei de tudo! Cheguei a fazer num só dia 1300Kms num camião! Mas fiquei fã foi da carrinha que tive uns 3 anos uma Saab 93.
Agora em Portugal como me dou ao luxo de poder fazer poucos km no dia a dia comprei um diabinho vermelho Alfa mito 1.4 155cv gasolina...
A minha Scooter e carro são bastantes similares tem ambos a mesma cor, são marcas italianas e de design desportivo!

filipe_mac escreveu:O meu primeiro carro foi um Fiat UNO já com uns 10 anos, oferecido quando ja estava a estudar no Porto, durante esse tempo foi roubado duas vezes, a ultima vez já tinha desistido da ideia que ia aparecer e compramos um punto, na semana seguinte apareceu em Gaia.
Adorava o seu consumo e de rir era abrir o capo e via o paralelo da estrada e um pequeno motor no meio (que mecânica simples), tinha uns 50 CV, na actual A28 de regresso a casa para ir a mais de 100KM/hora com a vibraçao chegava a Barcelos com o vidro do passageiro aberto uns 2 cms ... Que saudades, que aventuras!
Em Espanha por motivos profissionais aluguei muitos carros experimentei de tudo! Cheguei a fazer num só dia 1300Kms num camião! Mas fiquei fã foi da carrinha que tive uns 3 anos uma Saab 93.
Agora em Portugal como me dou ao luxo de poder fazer poucos km no dia a dia comprei um diabinho vermelho Alfa mito 1.4 155cv gasolina...
A minha Scooter e carro são bastantes similares tem ambos a mesma cor, são marcas italianas e de design desportivo!

Felizmente que a qualidade de construção dos novos fiat nada tem a ver com os antigos (principalmente este modelo do panda construido na republica checa). Carro simples, fiável, económico e que dá grande prazer de ter e conduzir. É o meu pequeno grand kart cuja manutenção pode ser feita na sua maioria pelo condutor. Quanto aos alfas, acho que ninguém lhes fica indiferente e esse 1.4 turbo deve ser uma delicia de conduzir. Por agora sonho com o 500 abarth ou pelo panda abarth que deverá saír no decorrer de 2013. Claro que agora que tenho a moto mesmo os carros rápidos parecem lentos, principalmente no trânsito A paixão pelas belezas italianas está nos genes

bem eu neste campo sou amante dos muscle cars.... mas não posso ter nenhum! sabe-se lá porque!

Comecei a andar numa carrinha uma bedford seta com mudanças no volante, tração a trás... que espetáculo.
Levava toda a gente!

Mas o meu primeiro foi alemão, um polo 1.0 que ainda tenho e marca 210.000km de muitas histórias.

E comprei o meu carro americano… não é o Chevrolet camaro 6.2l V8 … é o Cruse 1.6 gasolina.
ao menos tenho o mesmo volante

Por acaso, desde que tive uma Fiat Dôblo Mutijet 1.9 D, de 105 cv (comercial), fiquei fã da marca italiana, pois foram quase 200 mil km com apenas um pequeno problema que surgiu durante a garantia, problema esse do filtro de gasóeo que tinha sido mudado numa revisão e perdia gasóleo.

De resto, grande máquina, dando verdadeiros bigodes a automóveis a gasolina de 1.4 de cilindrada e até mais, com consumos em andamento moderado na casa dos 5,5 L, até... 10 L completamente a fundo, com o ponteiro abaixar poucas vezes dos 140/150, com picos de 180/190 a descer!

Já mais recentemente, em Dezembro, quando ajudei uns amigos, (os tais de S.Pedro do Sul) levei um Fiat Punto 1,3 multijet até S. Pedro do Sul, com três pessoas, mais montes de tralha, ia atrás desse meu amigo que possui um Seat Toledo 1.9 TDI de 130 cv, e quando dei por mim e em recta, o ponteiro do velocímetro ia em cima dos 200 km/h. Fiquei parvo e até disse para a minha mulher que aquele conta km devia ser muito mentiroso, mas o certo é que o meu amigo confirmou que no Toledo, tb ia marcado 200 km/h! Como é que é possível que um pequeno 1.3 a diesel ande tanto?

No entanto pela negativa, é o comportamento do 1.3 multijet a baixas rotações, muito pontudo e sentindo-se bastante a entrada do turbo, o que é algo desagradável numa condução citadina.

boa companheiros, adoro enlatados principalmente as marcas niponicas e uma em particular HONDA:

- aos 18 anos primeiro carro Honda Civic 3p 1.6 Vtec

- passados 2 anos Honda Civic CRX 1.6 (Del Sol)

vendi estes dois

- comprei o Honda mais "nervoso" que tive ate hoje:

- Honda Civic 4p 1.6 163cv VTI Vtec (era uma maquinão aquele barulhinho do vtec ui ui)

depois vendio ( medias de 14lts devagar é dificil lol)

-comprei Honda Jazz 1.2 Cool Plus ( sem duvida o melhore familiar compacto do mercado) o nº vendas fala por si

actualmente

-Honda Insight 1.4 IMA VTEC Hybrid Executive, e muito muito muito contente, para quem tem perconceitos do hybridos esqueçam isso vale bem apena apostar, em cidade normalmente segundo computador bordo a uma velocidade media de 47 km/h 4,6 lts aos 100 em auto estrada 4 lts em velocidades mais menos ate 140km/h, vale bem apena apostar neles ja para nao falar conforto, tecnologia, fiabilidade, durabilidade, enfim HONDA.

Ora bem, a minha lista:

Aprendi a conduzir por volta dos 15/16 anos, no Vauxhall Viva SL 90 do meu pai. Surrupiava-lhe as chaves!

Depois comprou um Simca 1100 Special, que na altura era uma grande máquina, pois tinha dois carburadores duplos e 75 cv.

Foi com este Simca que fui apanhado pela Policia. Na minha "esperteza" de adolescente... passei a ir de carro para o Liceu ou seja, os meus pais saiam de casa por volta das 7h30 da manhã e iam de transportes públicos par ao emprego e eu, saía 20 minutos depois e ia para a escola de... carro!

Tantas vezes o "cântaro foi á fonte que um belo dia, ia eu a sair da praceta de carro e eis que se atravessa à minha frente um Peugeot 504 da PSP. Já foste!

Nesse mesmo dia fui a tribunal e 6.480$00 de multa e 1 ano de pena suspensa!
Fiquei tb a saber que tinha sido denúncia. do sapateiro lá da zona, que me via sair todos os dia de carro. Claro que houve "m**da na loja dele!

Agora sim os meus carros:

Sempre fui mais virado para as motos, mas estas não davam muito jeito para "namorar" e algures por volta dos 20 anos comprei o meu 1º carro, um Citroen Diane, branquinho, que era de um amigo. Só que, apesar do carro estar em bom estado, a capota não estava e um belo dia de Inverno, com muita chuva e vento, em plena 2ª Circular, ouço um "rasssssskkkk" e... lá foi a capota... fazendo o resto do caminho até casa (nessa altura vivia em Algés), a levar com a chuva na carola!

Vendi a Diane e fiquei durante uns meses com uma Citroen Ami 8 que a minha avô me "emprestadou". A pobre da Ami 8 estava num estado totalmente lastimoso, desde mecânica a pintura (muita ferrugem!) mas o certo é que nunca me esqueci do grande conforto deste carro, uma autêntica maravilha.

O Ami 8 entretanto pifou de vez e estive uns tempos sem ter carro.

Com uma namorada "fixa", surgiu de novo a necessidade de ter carro para "namorar" e como o guito era pouco e ter moto e carro ao mesmo tempo ficava , optei por comprar um velhinho Opel Kadet Coupé. Dava para as voltinhas.

Entretanto, conduzi um pequeno Inocenti 90L e fiquei apaixonado e decidi que tinha de ter um. Como eram muito raros, foi difícil arranjar um, até que descobri um em Abrantes, mas... cujo estado não era o melhor.
Mesmo assim decidi ficar com ele e a viagem até Lisboa foi verdadeiramente caótica, pois o carro tinha os travões nas "couves", travando apenas de um lado o que significava que bastava um pequeno toque no travão, para o carro ficar com vontade de entrar logo em pião!

Travões reparados e começou a curtição. Para quem não sabe este Inocenti era apenas um Mini "travestido" e por isso mesmo um carro que curvava muito bem.

Só que a qualidade da chapa não era um dos seus forte e a ferrugem começava a atacá-lo. Decidi trocá-lo e lá veio um Renaul 4 L.

Entretanto a namorada fixa foi-se e o carro tb! Mais algum tempo sem carro, nova namorada fixa e casamento!

O meu sogro tinha um VW 1200 de 1972, uma série especial que a VW lançou nessa altura, para escoar os muitos motores 1200 que tinha em stock e ao contrário dos VW da altura, este ainda era a 6 volts.

O meu sogro entretanto "bateu as botas" e fiquei com o carocha na minha posse de durante 2 anos, até que decidi encostá-lo, e comprei um Renaul 9 TSE. Entretanto ainda temos o carocha, que estava guardado em Arganil.

Deste R9, só posso dizer maravilhas, pois foi o que mais sofreu nas minhas mãos e o que mais aguentou sem se queixar. Estivemos em Arganil a viver durante 1 ano e podem já imaginar as travessuras que fiz ao desgraçado do Renault, tendo ali mesmo ao lado as famosas classificativas do rallye de Portugal. Não era por acaso que tinha um jogo suplementar de jantes, com pneus de terra...

Claro que com estes tratamento de choque o 9 ficou velho num instante e resolvi trocá-lo, pois entretanto viemos para Lisboa. O escolhido desta vez foi um Ford Escort 1.1 CL, que estava impecável. No entanto irritava-me que fosse tão "pastelão" e troquei-o por um raro Nissan Bluebird 1,6 GLS Coupé, um carro muito bom. Só que peças para ele era difíceis de encontrar e foi à vida.

Lembrando-me do conforto da Ami 8 comprei um Citroen BX 1.4 e mais tarde um ZX tb 1,4. Venha lá quem vier, mas ao nível de conforto, os Citroen são praticamente imbatíveis, pelo menos este, mais antigos.

A seguir veio um VW Golf 1.4. Entretanto para a empresa de estafetas, comprei a Fiat Dôblo e para a minha "maria" uma velhinha Ford Escort 1.4, que ainda hoje temos e que é aquilo a que chamo tanque de , pois tem aguentado tudo e mais alguma coisa, desde a nabice da minha mulher nos primeiros tempos de carta até a mudança de casa.

Como a troika está a lixar-me a vida, n será tão cedo que irei trocar de carro, assim a Escort se aguente!

Pela primeira vez na vida fui conduzir um automóvel em estradas cobertas de neve. O veículo selecionado tinha mesmo de ser o fiat panda porque sabia pela opinião dos proprietários ingleses ser um excelente veículo para neve, mesmo na versão de apenas duas rodas motrizes (que é o caso do meu). Foi um dos maiores nevões dos ultimos 20 anos na Serra da estrela e quando acordamos os automóveis no parque estavam completamente cobertos de neve, aliás, a neve era tanta que cobria algumas janelas do primeiro piso do hotel!! Será que o motor ia pegar? Estavam já várias pessoas a tentar ligar os carros e algumas sem qualquer sucesso pelo que decidi tentar ligar o meu...Pegou ao primeiro rodar da chave, tal como se estivesse na garagem de casa! Nesse dia não me atrevi a descer para a covilhã porque só passava praticamente o limpa neves e algumas pickups de locais ( a ideia de escorregar a descer e raspar o carrinho nos rails dava-me mais arrepios que os 10 graus negativos). No 2º dia lá teve de ser, esperar pelas pás para desenterrar os carros e seguir caminho, isto se o carro andasse naquelas condições...Estivemos 20 minutos para tirar um nissan "cascais" do estacionamento,foram preciso 6 homens a escavar e empurrar para o carro sair do sitio e mesmo assim patinava por todo o lado. Uma carrinha de 9 lugares toyota foi tão ou mais dificil de tirar que o anterior e um opel a diesel demorou aínda mais só para pegar...Fui ajudar um condutor de um mercedes antigo a subir a reta final até ao hotel porque a tração traseira é das piores coisinhas para a neve e mesmo assim teve de ficar à espera do reboque de um Hummer porque já não dava mesmo com 4 a empurrar. E o meu pikeno panda como ficou? Bem, usamos as pás para tirar a neve das rodas, engatei marcha atrás enquanto apenas 1 pessoa empurrava e saiu do sitio fazendo todas as outras manobras sem qualquer problema de tração. Até os ajudantes do hotel exclamaram: "Esse carro é muito porreiro para a neve, é 4x4?" Desci depois para a covilhã numa estrada coberta de neve nalguns troços mas já bastante limpa noutros enquanto era travado por um condutor num renault captour (suposto crossover) que descia a menos de 5kmh!!! É nestas situações que fica a prova que nem sempre o mais rápido, potente ou luxuoso é o melhor carro para nós, tudo depende dos locais onde o vamos usar... O pequeno panda com as suas rodas 13'' estreitas, 860kg de peso e pouco mas doseável binário deu uma abada a todas as altas máquinas que estavam naquelas bandas, algumas dessas máquinas vendidas como "Todo o terreno"... Conclusão, adoro o meu enlatado      

A destreza do condutor também conta, vê-se cada nabo com carrões muitas vezes!

Normalmente quem vai para essas aventuras leva umas correntes de neve, aliás deveria ser obrigatório como é em alguns países.