Mais de mil acidentes com animais nas estradas
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Mais de mil acidentes com animais nas estradas
Mais de mil acidentes com animais nas estradas
Chocar com um animal na estrada é mais frequente do que se possa . A maior parte das colisões acontece em estradas municipais e a GNR explica como agir:
Só este ano, e até ao fim do mês passado, a GNR contabilizou 1091 acidentes nas estradas portuguesas resultantes de colisões com animais.
A maior parte acaba apenas em danos materiais, mas o apuramento de responsabilidades pode revelar-se uma dor de cabeça para os condutores.
No caso de se tratar de um animal doméstico, o Código da Estrada prevê uma multa para os donos, que são responsáveis por garantir que os seus animais não constituem perigo para a circulação rodoviária. A coima pode variar entre os 30 e os 150 euros, fora o arranjo do carro danificado.
Mas o caso complica-se se o embate acontecer com um animal selvagem: a única forma de o condutor ser ressarcido é recorrendo ao Fundo de Garantia Automóvel, que poderá pagar os estragos.
Se o acidente se der numa auto-estrada, a concessionária - que é obrigada a garantir a circulação em boas condições de segurança - é responsabilizada. Mas para isso o condutor tem de provar que a empresa teve culpa na entrada do animal na via.
No entanto, segundo a GNR, a maior parte dos acidentes que envolvem animais acontecem em estradas nacionais e municipais. "Por atravessarem povoados onde por vezes circulam animais domésticos e também por não estarem vedadas", justifica o major Rogério Copeto, que explica que há horas mais propensas a este tipo de acidentes.
A esmagadora maioria das colisões dá--se entre as 18h e as 22h: "Além de ser um período do dia em que há um aumento na circulação do trânsito, com as pessoas a regressar do trabalho, é também a altura em que os animais selvagens, que são noctívagos, mais atravessam as estradas", explica o militar da GNR. Ao fim do dia é então recomendável que se circule com precaução redobrada nas zonas mais rurais.
E se for confrontado com um animal na via, o que deve fazer? A GNR desaconselha o recurso à buzinadela ou aos sinais de luzes. "Porque confundem o animal", explica o major Rogério Copeto.
Também são desaconselhados desvios bruscos (as típicas guinadas) - que podem acabar em despistes. "Quando se avista o animal, deve reduzir-se a velocidade gradualmente até que se possa contorná-lo em segurança", aconselha a GNR.
Se já for tarde de mais e não puder evitar o choque, o melhor pode ser não travar e não se desviar, já que com a travagem, a frente do carro baixa e se for um animal de grande porte pode ser projectado para o vidro pára- -brisas - partindo o vidro e podendo causar ferimentos no condutor.
Em caso de acidente, deve sempre contactar-se a polícia. Até porque, para accionar o seguro do carro ou o Fundo de Garantia Automóvel, é preciso um auto levantado pela GNR ou pela PSP - que atesta a existência da ocorrência.
Se o acidente envolver animais domésticos (cães, gatos, vacas, ovelhas), caberá às autoridades contactar os respectivos donos, mas se se tratar de uma espécie cinegética (caso de lebres, coelhos ou javalis), a polícia é obrigada a chamar o veterinário municipal.
Caso se conclua que o animal pode ser consumido, este é doado a uma instituição de solidariedade.
Publicado a 29 outubro 2013
A maior parte acaba apenas em danos materiais, mas o apuramento de responsabilidades pode revelar-se uma dor de cabeça para os condutores.
No caso de se tratar de um animal doméstico, o Código da Estrada prevê uma multa para os donos, que são responsáveis por garantir que os seus animais não constituem perigo para a circulação rodoviária. A coima pode variar entre os 30 e os 150 euros, fora o arranjo do carro danificado.
Mas o caso complica-se se o embate acontecer com um animal selvagem: a única forma de o condutor ser ressarcido é recorrendo ao Fundo de Garantia Automóvel, que poderá pagar os estragos.
Se o acidente se der numa auto-estrada, a concessionária - que é obrigada a garantir a circulação em boas condições de segurança - é responsabilizada. Mas para isso o condutor tem de provar que a empresa teve culpa na entrada do animal na via.
No entanto, segundo a GNR, a maior parte dos acidentes que envolvem animais acontecem em estradas nacionais e municipais. "Por atravessarem povoados onde por vezes circulam animais domésticos e também por não estarem vedadas", justifica o major Rogério Copeto, que explica que há horas mais propensas a este tipo de acidentes.
A esmagadora maioria das colisões dá--se entre as 18h e as 22h: "Além de ser um período do dia em que há um aumento na circulação do trânsito, com as pessoas a regressar do trabalho, é também a altura em que os animais selvagens, que são noctívagos, mais atravessam as estradas", explica o militar da GNR. Ao fim do dia é então recomendável que se circule com precaução redobrada nas zonas mais rurais.
E se for confrontado com um animal na via, o que deve fazer? A GNR desaconselha o recurso à buzinadela ou aos sinais de luzes. "Porque confundem o animal", explica o major Rogério Copeto.
Também são desaconselhados desvios bruscos (as típicas guinadas) - que podem acabar em despistes. "Quando se avista o animal, deve reduzir-se a velocidade gradualmente até que se possa contorná-lo em segurança", aconselha a GNR.
Se já for tarde de mais e não puder evitar o choque, o melhor pode ser não travar e não se desviar, já que com a travagem, a frente do carro baixa e se for um animal de grande porte pode ser projectado para o vidro pára- -brisas - partindo o vidro e podendo causar ferimentos no condutor.
Em caso de acidente, deve sempre contactar-se a polícia. Até porque, para accionar o seguro do carro ou o Fundo de Garantia Automóvel, é preciso um auto levantado pela GNR ou pela PSP - que atesta a existência da ocorrência.
Se o acidente envolver animais domésticos (cães, gatos, vacas, ovelhas), caberá às autoridades contactar os respectivos donos, mas se se tratar de uma espécie cinegética (caso de lebres, coelhos ou javalis), a polícia é obrigada a chamar o veterinário municipal.
Caso se conclua que o animal pode ser consumido, este é doado a uma instituição de solidariedade.
Publicado a 29 outubro 2013
Re: Mais de mil acidentes com animais nas estradas
Assim já sabemos como agir nestas situações
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