Como se fabricam os veículos do Dia dos Mortos
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Como se fabricam os veículos do Dia dos Mortos
Como se fabricam os veículos do Dia dos Mortos?
Antes do Halloween americano ter invadido a Europa com as suas máscaras e o “doce ou travessura”, a data servia para homenagear os mortos. Descubra agora como são feitos os veículos para esta última viagem… e depois veja uma galeria com alguns dos carros funerários mais estranhos de sempre.
Conhecida como o Dia de Todos os Santos ou Dia dos Mortos, desde há muito que a data serve para prestar homenagem aqueles que já partiram. Mas para essa última viagem há várias opções à escolha, já que os carros fúnebres são fabricados a partir dos mais variados modelos e com múltiplas opções.
De início o único meio de transporte era a carroça, depois houve uma época em que qualquer modelo servia para a ocasião, hoje em dia são os carros com a estrela à frente da Mercedes que são os mais escolhidos. Não deixa de ser irónico que muita gente sonhe a vida toda com a possibilidade de andar num Mercedes e que seja logo após o fim desta que tenham a hipótese de cumprir este desejo.
Bem é verdade que não vão no lugar do condutor, mas não deixa de ser verdade que sempre conseguiram andar de Mercedes antes de chegar à sua última morada.
Como são escolhidos então carros que são transformados em veículos fúnebres? À partida qualquer modelo serve, já que costuma ser sempre necessário adaptar um modelo original já que nenhum construtor costuma criar carros funerários.
Normalmente a escolha para essa transformação recai sobre as viaturas familiares ou carrinhas, uma vez que é mais fácil proceder às alterações necessárias. Embora algumas empresas optem por usar carros em segunda mão, cada vez mais a escolha recai sobre viaturas totalmente novas para serem adaptadas para cumprir a função. Um outro dado interessante é que normalmente as empresas optam por carros com transmissão automática, já que isso facilita a tarefa de conduzir em marcha lenta.
A transformação começa com o corte da carroçaria superior atrás dos cintos de segurança do pilar B (o que separa as portas dianteiras das traseiras). São então retirados do interior todos os elementos que não serão necessários, como os bancos ou os cintos de segurança traseiros, que muitas vezes acabam por ser revendidos.
Então é colocada uma nova estrutura na viatura que lhe dará o normal aspeto dos carros fúnebres: plataforma divisória dos bancos da frente, porta nova de maiores dimensões na traseira, novos vidros (que muitas vezes são escurecidos), e duas pequenas portas que são usadas para a colocação de coroas de flores.
Então é feita a colocação de massa, são polidas as soldaduras e o carro é novamente pintado. Nestas transformações são usados principalmente o ferro e o alumínio, mas cada vez mais se encontram carros funerários criados com recurso à fibra de carbono.
Está então concluído o aspeto físico exterior de uma viatura fúnebre, a que se segue a pintura. Embora o preto e o cinzento sejam as cores mais escolhidas, cada vez mais se nota a opção pelo branco nestes carros. Há ainda várias opções em relação ao aspeto exterior, podendo optar-se por manter as cinco portas (para permitir a presença de mais familiares chegados), ou as “limofunebres”, carros funerários de grandes dimensões.
Uma alteração que cada vez mais se nota nestes carros é a retirada dos símbolos cristãos destes veículos, sendo cada vez mais difícil ver estes meios de transporte com os rosários ou crucifixos que estavam habitualmente estavam presentes no capot.
Esta alteração deve-se a que cada vez mais estes carros sejam usados para a última viagem não só de cristãos mas também por ateus, agnósticos e pessoas de outras crenças religiosas.
Veja agora alguns dos carros funerários mais modernos e também alguns dos mais estranhos alguma vez criados.
Publicado a 01 novembro 2013
De início o único meio de transporte era a carroça, depois houve uma época em que qualquer modelo servia para a ocasião, hoje em dia são os carros com a estrela à frente da Mercedes que são os mais escolhidos. Não deixa de ser irónico que muita gente sonhe a vida toda com a possibilidade de andar num Mercedes e que seja logo após o fim desta que tenham a hipótese de cumprir este desejo.
Bem é verdade que não vão no lugar do condutor, mas não deixa de ser verdade que sempre conseguiram andar de Mercedes antes de chegar à sua última morada.
Como são escolhidos então carros que são transformados em veículos fúnebres? À partida qualquer modelo serve, já que costuma ser sempre necessário adaptar um modelo original já que nenhum construtor costuma criar carros funerários.
Normalmente a escolha para essa transformação recai sobre as viaturas familiares ou carrinhas, uma vez que é mais fácil proceder às alterações necessárias. Embora algumas empresas optem por usar carros em segunda mão, cada vez mais a escolha recai sobre viaturas totalmente novas para serem adaptadas para cumprir a função. Um outro dado interessante é que normalmente as empresas optam por carros com transmissão automática, já que isso facilita a tarefa de conduzir em marcha lenta.
A transformação começa com o corte da carroçaria superior atrás dos cintos de segurança do pilar B (o que separa as portas dianteiras das traseiras). São então retirados do interior todos os elementos que não serão necessários, como os bancos ou os cintos de segurança traseiros, que muitas vezes acabam por ser revendidos.
Então é colocada uma nova estrutura na viatura que lhe dará o normal aspeto dos carros fúnebres: plataforma divisória dos bancos da frente, porta nova de maiores dimensões na traseira, novos vidros (que muitas vezes são escurecidos), e duas pequenas portas que são usadas para a colocação de coroas de flores.
Então é feita a colocação de massa, são polidas as soldaduras e o carro é novamente pintado. Nestas transformações são usados principalmente o ferro e o alumínio, mas cada vez mais se encontram carros funerários criados com recurso à fibra de carbono.
Está então concluído o aspeto físico exterior de uma viatura fúnebre, a que se segue a pintura. Embora o preto e o cinzento sejam as cores mais escolhidas, cada vez mais se nota a opção pelo branco nestes carros. Há ainda várias opções em relação ao aspeto exterior, podendo optar-se por manter as cinco portas (para permitir a presença de mais familiares chegados), ou as “limofunebres”, carros funerários de grandes dimensões.
Uma alteração que cada vez mais se nota nestes carros é a retirada dos símbolos cristãos destes veículos, sendo cada vez mais difícil ver estes meios de transporte com os rosários ou crucifixos que estavam habitualmente estavam presentes no capot.
Esta alteração deve-se a que cada vez mais estes carros sejam usados para a última viagem não só de cristãos mas também por ateus, agnósticos e pessoas de outras crenças religiosas.
Veja agora alguns dos carros funerários mais modernos e também alguns dos mais estranhos alguma vez criados.
Publicado a 01 novembro 2013
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