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Estradas nacionais perderam 2,5 mil milhões de veículos nos últimos três anos

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Estradas nacionais perderam 2,5 mil milhões de veículos nos últimos três anos Empty Estradas nacionais perderam 2,5 mil milhões de veículos nos últimos três anos

Mensagem  Arauto Qua 11 Dez 2013 - 18:45

Estradas nacionais perderam 2,5 mil milhões de veículos nos últimos três anos


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O tráfego na rede de estradas nacionais caiu cerca de 11% entre 2010 e 2012, de acordo com dados fornecidos pela Estradas de Portugal. A queda foi mais acentuada nas auto-estradas, mas as estradas nacionais perderam 2,5 mil milhões de veículos.

Em 2010, a circulação total acumulada na rede gerida pela EP foi de cerca de 27,8 mil milhões de veículos. Em 2012, o número caiu para 25,3 mil milhões de carros. No total, e entre 2010 e 2012, desapareceram das estradas nacionais geridas pela EP cerca de 2,5 mil milhões de automóveis por ano, numa rede que tem uma extensão de cerca de 13,5 mil quilómetros.

Os dados para o tráfego médio diário anual apontam para um decréscimo acumulado de 15% entre 2010 e 2012. Os números da EP citados pelo jornal i mostram que o maior trambolhão se deu no ano passado, com uma descida de 5,6% na circulação total e de 8,1% no tráfego médio diário. 
Este desempenho coincide com o momento mais profundo da recessão. O PIB encolheu 3,2% em 2012.

A crise económica é, aliás, o grande factor que explica esta perda de tráfego e que foi suficiente para anular o efeito da fuga de automobilistas das auto-estradas pagas para as estradas grátis. Nem a Estrada Nacional 125, que absorve os carros que fogem às portagens da Via do Infante, no Algarve, escapa à perda de tráfego, exemplificou o presidente da Estradas de Portugal, António Ramalho, numa apresentação sobre a redução dos custos com manutenção da rede da empresa pública.

O movimento de perda foi muito mais acentuado nas auto-estradas, onde as quedas oscilaram entre 20% e 25%. Mas o maior trambolhão aconteceu nas vias que eram grátis e passaram a ser cobradas. As antigas Scut registaram taxas de perda de tráfego superiores a 30%.

A redução do tráfego tem contribuído para uma diminuição da sinistralidade e pesa também nos custos de manutenção da rede rodoviária. A Estradas de Portugal, que gere a maior rede de estradas, anunciou uma descida de 35% nos custos de manutenção de estradas nacionais para os próximos três anos (ver texto ao lado).

O presidente da empresa reconhece que o volume de tráfego influencia os custos de conservação, mas prefere sublinhar factores como o aproveitamento de economias de escala que resultam da concentração num só operador da conservação de uma extensão elevada de quilómetros – 14 126 quilómetros a partir de 2014 – e de uma maior eficiência e controlo de custos na gestão da manutenção.

Publicado a 11 dezembro 2013

Arauto
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