Estradas de Portugal pretende criar modelo integrado para pagamento de portagens

“Existe uma proposta para a criação de um novo modelo de cobrança de portagens eletrónicas (ex-scuts), mas não passa disso mesmo: de uma proposta.”, adianta fonte da Estradas de Portugal à Fleet Magazine.

“Não se trata de criar alguma outra maneira dos utilizadores pagarem portagem. O que está a ser desenvolvido é mais que isso: pretende-se criar um modelo integrado, com várias soluções, que melhore a eficácia e equidade do atual sistema”, conclui.

A noticia publicada pelo Jornal de Negócios, em meados de Dezembro, revelava a intenção da Estradas de Portugal (EP) alterar os meios de pagamento de portagem, com a implementação de novos dispositivos electrónicos de acesso e cobrança.

“Com a alteração do modelo e o fim previsto do pós-pagamento de portagens, a circulação nestas concessões exigirá ou um pré-pagamento da viagem ou um dispositivo electrónico de acesso”, conclui o jornal, com base nas informações incluídas no plano de actividades e orçamento da EP para 2015.

Sobre a cobrança de portagens nas auto-estradas sem métodos de pagamento manual, o texto original do documento da estadas de Portugal refere: “As medidas de melhoria a introduzir em 2015 passam por potenciar a utilização do dispositivo eletrónico em detrimento de outros meios de cobrança, flexibilizar o pricing, optimizar o processo de cobrança na fase coerciva e promover, ao nível da comunicação, a divulgação das soluções de pagamento junto dos clientes nacionais e estrangeiros”.

“Para concretização do valor previsto para as receitas de portagens, (…), prevê-se a concretização, em 2015, de uma maior utilização do Dispositivo Eletrónico em detrimento de outros meios de cobrança, assim como a flexibilização do Pricing”.

Saliente-se que já existem identificadores eletrónicos de cobrança de portagens: o Dispositivo de uma Entidade de Cobrança de Portagens (DECP), semelhante ao da Via Verde, o Dispositivo Electrónico de Matrícula (DEM) que, por estar associado à matrícula, não é transmissível de veículo para veículo e o Dispositivo Temporário (DT), não associado à matrícula do veículo, e que, por ter uma natureza temporária, é indicado para veículos com matrícula estrangeira.

Publicado a 08.01.2015

Vamos lá ver no que vai dar...