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Douro

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     Douro - Página 7 Empty Faça as malas e parta para as vindimas

Mensagem  Cristina Nogueira Seg 31 Ago 2015 - 15:42

     Douro - Página 7 2vvovpj

A mais antiga região demarcada do mundo espera por nós para uma experiência inesquecível: as vindimas. Três quintas no Douro - Quinta do Pôpa, Quinta de La Rosa e Quinta das Carvalhas (Real Companhia Velha) - apresentam-nos programas para viver de perto a azáfama das vindimas (que começam habitualmente em Setembro) e usufruir momentos únicos numa paisagem de cortar a respiração.

Poderá optar pelo programa de cada quinta ou, e penso que esta seja a decisão mais apetecível, gozar três dias no Douro encadeando as três propostas.

Que tal começar pela Quinta do Pôpa, situada na mais bela estrada do mundo, a Nacional 222, que liga a Régua ao Pinhão? Aqui poderá fazer o corte dos cachos de uvas, fazer a pisa a pé no lagar, provar alguns vinhos da Quinta e terminar com um almoço onde estará presente a tradicional sopa de cebola, uns pezinhos de coentrada, rojões e pratos quentes de bacalhau e carne. A marcação é obrigatória e pode fazê-la para o 924 382 643 ou para rita@quintadopopa.com.

Daqui, pode ir já dormir à Quinta de La Rosa, acordar na manhã seguinte e refrescar-se num retemperador banho de piscina, preparando-se para começar o programa ‘I Trod La Rosa (Eu Pisei La Rosa)’ que terá início às 15h30, com a duração de sete horas. Depois de uma prova de vinhos, irão jantar às 19h30 e às 21h começarão a pisa a pé nos lagares da Quinta. A reserva (obrigatória) deve ser feita para 254 732 254 ou para vindimas@quintadelarosa.com.

Por último, rumamos à lindíssima Quinta das Carvalhas, da Real Companhia Velha, para uma visita seguida de almoço na famosa Casa Redonda (no topo da Quinta), de onde se avista um panorama que ficará para sempre guardado na nossa memória. O almoço será uma apetitosa feijoada à transmontana. Depois, segue-se para a Quinta da Granja (também da Real Companhia Velha), onde podem aprender como se escolhem as uvas. Segue-se uma lagarada nos típicos lagares de granito. Finalmente, regresso à Quinta das Carvalhas para uma prova de vinhos. Faça a sua marcação (obrigatória) para quintadascarvalhas@realcompanhiavelha.pt.

Com um programa destes, ficará a conhecer bem melhor o Douro e os vinhos que chegam à sua mesa. Aconselha-se que as reservas sejam feitas desde já. Boas vindimas!

SOL
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     Douro - Página 7 Empty Re: Douro

Mensagem  Pleota75 Sex 4 Set 2015 - 18:55

Que bom, Setembro, o mês das vindimas, neste mês os cheiros são especiais demarcados por esta região.
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     Douro - Página 7 Empty Conhece as Moradias do Douro? - video

Mensagem  Cristina Nogueira Seg 28 Set 2015 - 16:06

     Douro - Página 7 Tasl1u
Venha daí conhecer um conjunto de casinhas/bungalows escavadas nas encostas do Douro.

Este é um lugar invulgar e único, ao qual poderá recorrer sempre que procurar relaxar o seu espírito, pela paz e sossego que aqui se respira!

As Moradias do Douro Internacional são um aprazível local para passar alguns dias de lazer, tanto pela prática de desportos náuticos como da pesca desportiva, na enorme albufeira originada pela barragem de Saucelle.
Este é um lugar invulgar e único, ao qual poderá recorrer sempre que procurar relaxar o seu espírito, pela paz e sossego que aqui se respira.

O complexo "Moradias do Douro Internacional", é um empreendimento de características únicas na área do turismo rural de qualidade.
As 10 moradias T1 ( Tipo Bungalows ) foram literalmente escavadas numa das encostas do Douro, proporcionando uma vista privilegiada sobre o rio Douro e a Praia Fluvial da Congida.

Esta construção, de arquitectura moderna, enquadra-se de forma simples e harmoniosa na paisagem natural que deslumbra todos quantos nos visitam.

A estrada de acesso é municipal e encontra-se em bom estado de conservação, com um óptimo piso.

Um misto de natureza selvagem e de várias culturas características da região, como a laranjeira, oliveira, amendoeira e a figueira.

As Moradias dispõem de cozinha equipada, independente de uma sala que se encontra separada por uma porta envidraçada, quarto de casal, casa de banho completa e ainda de um espaço exterior aproveitável para lazer e descanso. Todas as casas estão equipadas com: telefone, televisão com tv cabo e ar condicionado.


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     Douro - Página 7 Empty Re: Douro

Mensagem  A.Pereira Qua 30 Set 2015 - 9:59

Não me importava nada de ter uma Very Happy
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     Douro - Página 7 Empty Faça um belo programa de vindimas no Douro

Mensagem  Lima Qua 30 Set 2015 - 19:09

Pelos socalcos do Douro e nas vinhas das regiões vinícolas a Norte a actividade da vindima está a terminar. A Quinta da Pousadela tem uma proposta de última hora para quem quiser experimentar este ambiente.

Participar nesta actividade de origem secular, com tradição vincada em Portugal, é a proposta do hotel de charme Casa da Calçada que disponibiliza um programa dedicado à arte da vindima em parceria com a Quinta da Pousadela.

     Douro - Página 7 117xyq1

Sem sair de Amarante, onde fica a Casa da Calçada, o Tour Vindimas Verde passa pela Quinta da Pousadela. A manhã começa com uma merenda rústica (pão com presunto, vinho do Porto, vinho verde, sumo e água) que «promete dar o ânimo necessário» para o percurso pedestre pela Quinta, onde um guia vai explicar as características da região e das castas.

Para a apanha das uvas, a actividade que se segue, será entregue um boné e tesoura. As vindimas começam por volta das 11 horas. A seguir ao trabalho árduo, chega a principal recompensa: um almoço tradicional no Restaurante da Quinta da Pousadela, com bebidas incluídas.

O preço desta actividade é bastante acessível, sem transporte e sem estada incluída na Casa da Calçada.
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     Douro - Página 7 Empty Sabe como se faz o vinho do Porto?

Mensagem  Pleota75 Seg 5 Out 2015 - 12:07

É tida como a bebida embaixadora de Portugal. Tem séculos de história e a sua produção é controlada de perto. Mas sabe dizer quantos tipos de vinho do Porto existem e porque duram tantos anos?

     Douro - Página 7 K388p5
A região montanhosa do Douro acolhe cerca de 100 castas aptas à produção de vinho do Porto. Sim, 100. Se acha muito, espere até ler o guia de perguntas e respostas que fizemos.

Como e quando nasceu o vinho do Porto?

“Ninguém sabe exatamente quando e como começou a moderna forma de produzir o vinho do Porto.” As palavras são de Manuel de Novaes Cabral, presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, para quem não há uma verdade, mas sim muitas. “No vinho o importante é contar histórias.” E, de facto, o que não faltam são histórias, como aquela que alega que o vinho do Porto nasceu de um acidente, durante as longas viagens feitas entre Portugal e mercados como a Inglaterra no século XVII — aos vinhos seriam adicionadas doses de aguardente para que estes pudessem resistir às travessias marítimas.

Porque é que os vinhos do Porto são exclusivos do Douro?

A 10 de setembro de 1756 nascia a primeira região demarcada e regulamentada do mundo, o Alto Douro Vinhateiro — não é por acaso que, desde 2014, a data foi escolhida para celebrar o dia do vinho do Porto. A decisão surgiu a mando do Marquês de Pombal e na sequência de uma grande crise: o excesso de produção comprometia, cada vez mais, a qualidade do vinho e a sua reputação. A medida tida como visionária assinalou a criação do conceito “Denominação de Origem”. Mas se o Douro foi demarcado há mais de 200 anos, o mesmo não se pode dizer do vinho, cuja produção na região data antes da ocupação romana e é, por isso, ancestral.

     Douro - Página 7 2hre3p3

Mas o que é que o Douro tem de tão especial?


Atualmente, a região demarcada estende-se por cerca de 250 mil hectares, sendo que 44 mil são dominados por vinhas e 32 mil estão autorizados a produzir vinho do Porto. Em terra de socalcos reúne-se um total de 100 castas diferentes aptas à produção do respetivo néctar, um número ainda mais significativo se se considerar que no país inteiro contam-se apenas 250 variedades.

E como se sabe quais as vinhas de qualidade? No final da década de 1940, o engenheiro Moreira da Fonseca, em tempos também ele presidente do IVDP, criou um método de pontuação dos terrenos. Considerando um total de 12 critérios, como localização, inclinação, incidência solar ou a idade da vinha, as vinhas seriam classificadas de A a I — os terrenos aptos à produção de vinho do Porto situam-se entre as letras A e F. O método, garante Manuel de Novaes Cabral, é utilizado ainda hoje.

O Douro, que desde 2001 é considerado Património da Humanidade pela UNESCO como “paisagem cultural evolutiva e viva”, está dividido em três sub-regiões — Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior –, cada uma com condições diferentes para a produção do néctar. Não é muito difícil de conceber que tanto a temperatura como a precipitação conseguem influenciar a forma como as videiras crescem e os cachos se desenvolvem.

Como se produz o vinho do Porto?

O vinho do Porto, cujas uvas nascem na região demarcada do Douro, é um vinho licoroso e fortificado, com uma média de álcool entre os 19 e 22 graus, além de uma vasta gama de doçuras (muito doce, doce, meio-seco, ou extra seco) e de cores (vai do tinto escuro ao alourado claro). É na vindima — entre os meses de agosto e outubro — que todas as grandes histórias vinícolas começam, com o corte dos cachos e a apanha da uva em plenos socalcos durienses, e o Porto não é exceção. De tesoura na mão e balde por perto, as uvas são roubadas às videiras que as viram nascer.

Depois de colhidas e selecionadas, são transportadas para a adega onde, numa primeira fase, são retiradas as folhas que possam vir coladas e escolhem-se os cachos de qualidade antes de estes serem desengaçados, isto é, serem-lhes retirados os bagos. As uvas seguem para os lagares — que tradicionalmente eram de granito — onde podem ser pisadas a mando da vontade e energia do homem ou com recurso a máquinas modernas. A pisa permite esmagar as uvas de modo a que estas libertem o sumo e a polpa das peles para que, algum tempo depois, se inicie a fermentação.

As uvas mais associadas à produção do vinho do Porto são: Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinto Cão, Tinta Barroca, Tinta Amarela e Sousão (tintas); Códega, Malvasia Fina, Gouveio, Rabigato, Moscatel Galego Branco e Viosinho (brancas).

Tal como explica o escanção, consultor de vinhos e formador Sérgio Antunes, da Wine Service For You, a fermentação do vinho do Porto, que em média dura dois a quatro dias, é interrompida quando se adiciona aguardente de origem vitícola (benefício ou aguardentação). É o enólogo que decide a duração da fermentação, tendo em mente, desde o início, o perfil de vinho pretendido. “As leveduras são interrompidas a meio do trabalho, quando estão a transformar o açúcar em álcool, libertando gás natural (não adicionado)”, continua. Atualmente, e desde 2012, a adição de aguardente oscila entre 60 a 120 litros por pipa (550 litros), palavra do IVDP.

Mas como é que há vinhos do Porto que aguentam tantos anos?

Tim Hogg, coordenador da formação em enologia na Escola Superior de Biotecnologia da Católica Porto, diz que os vinhos produzidos para envelhecer em garrafa — transformando-se, assim, em vinhos de guarda — apresentam uma maior quantidade de taninos, são mais ricos em cor e também mais fortes em termos de estrutura. O segredo, atira Hogg, está na natureza dos taninos. Posto isto, há vinhos do Porto que podem ser guardados com amor e carinho durante 40 ou 50 anos. E, sim, mesmo depois desse tempo todo ainda é possível retirar prazer dos néctares.

Mais: uma viagem rápida ao site do Instituto dos Vinhos do Porto e Douro revela os diferentes anos vintage. Mas o que é que o selo, se assim o pudermos chamar, significa? Manuel de Novaes Cabral apressa-se a explicar: “Quando a maior parte das empresa produtoras declaram um ano vintage [tido como um ano de excecional qualidade], a Confraria do Vinho do Porto faz uma declaração formal.” Ainda assim, o presidente do IVDP adianta que podem existir vinhos vintage todos os anos, desde que propostos como tal ao IVDP, entidade que tem como missão aceitá-los (ou não). O último ano vintage declarado data de 2011 e o mais antigo de 1756.

E um dos motivos porque, hoje em dia, é possível ter acesso a Portos com várias décadas em cima deve-se, nas palavras do escanção Sérgio Antunes, ao altruísmo de quem os produz: “Estamos a garantir que outras gerações possam provar e acompanhar a evolução da própria viticultura. É uma questão de conhecer o passado para perceber o futuro.”

Que tipos de vinho do Porto existem?

O vinho do Porto resulta do blend de vários vinhos de um ou mais anos, processo que garante uma qualidade consistente aos néctares e que ajuda a marca a definir um estilo. Para criar um Porto é sempre preciso identificar o estilo de vinho pretendido e selecionar as uvas a serem misturadas. Tradicionalmente, os vinhos novos passam os meses de inverno no Douro e só depois são transportados para as caves de Gaia, onde o processo de maturação é continuado.

Falando em envelhecimento, os vinhos que são desenhados para manter características jovens durante mais tempo — como o Ruby ou o Porto branco — são armazenados em cascos ou tonéis de grandes dimensões, enquanto os vinhos que podem tirar maior vantagem de uma evolução mais rápida (como aqueles que dão origem aos Tawny) têm como destino cascos mais pequenos. É fácil de perceber porquê: quanto maior for a barrica, maior é a quantidade de oxigénio e mais lenta será a evolução do vinho.

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Os vinhos do Porto podem ser divididos em duas categorias consoante o tipo de envelhecimento:

Tawny

O envelhecimento é feito em madeira, em pipa. Das uvas tintas nasce um vinho cor de ouro (apesar do tom ser variável consoante a sua evolução — tinto-alourado, alourado ou alourado-claro). Estes vinhos resultam do blend de vários anos e os seus aromas lembram os frutos secos e a madeira. Existem as seguintes categorias: Tawny (vinhos sem qualidade suficiente para envelhecer muito mais e que facilmente se encontram no mercado a um preço acessível), Twany Reserva, Tawny com Indicação de Idade, de 10, 20, 30 ou 40 anos (um Tawny de 10 anos significa que no seu blend o vinho mais novo tem, pelo menos, 10 anos — a mesma lógica aplica-se às restantes idades) e Colheita, de um ano específico. Os vinhos deste estilo estão prontos para serem consumidos depois de engarrafados.

Ruby

Aqui, o envelhecimento já é feito em garrafa. Os Ruby, também à base de uvas tintas, correspondem a um perfil de vinhos mais jovens, naturalmente ricos e com aromas frutados muito intensos. Neste tipo de vinhos, por ordem crescente de qualidade, inserem-se as categorias Ruby (néctares que não envelhecem e que podem ser de imediato postos à venda), Reserva (vinhos que ficam seis anos em barrica), Late Bottled Vintage (sem qualidade suficiente para serem declarados Vintage e que ficam, no mínimo, quatro anos em barricas) e Vintage, vinhos que estagiam, no mínimo, dois anos em barrica. O Vintage e, em menor grau, o LBV envelhecem bem em garrafa.

Há enólogos que dizem que os Ruby são obra de Deus e com mão do homem, enquanto os Tawnies são obra do homem e com mão de Deus.” Manuel de Novaes Cabral, presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto

Há ainda os vinhos brancos e os rosé:

Branco
Proveniente de uvas brancas, é possível encontrar Porto branco muito seco, seco, meio seco, doce ou lágrima (muito doce) — os estilos variam consoante os períodos de envelhecimento e os diferentes graus de doçura. Alguns vinhos podem mesmo entrar nas categorias especiais (Reservas ou com Indicação de Idade), mas a grande maioria corresponde a néctares novos, com uma média de três a quatro anos. Sérgio Antunes, o escanção de serviço, esclarece que os brancos envelhecidos têm vindo a ganhar mercado e diz que, até há pouco tempo, não havia o hábito de os consumir.

Rosé
O vinho de cor rosada é obtido, segundo o IVDP, através uma maceração pouco intensa das uvas tintas, um processo durante o qual “não se promovem fenómenos de oxidação durante a sua conservação”. São vinhos que devem ser consumidos novos e que apresentam notas de cereja, framboesa e morango.

A isso acrescenta-se a existência das categorias especiais, onde se inserem vinhos de “elevada notoriedade”, diz o IVDP. Estes podem ser:

Estilo Ruby (envelhecimento em garrafa): Porto Ruby Reserva, Porto Late Bottled Vintage (LBV), Porto Vintage (considerado por muitos a jóia da coroa dos vinhos do Porto) e Porto Single Quinta Vintage (distinguem-se por serem de um só ano e de uma só vinha);
Estilo Tawny (envelhecimento em madeira): Porto Tawny Reserva, Porto Tawny 10 anos, 20, 30 e 40 anos e Porto Colheita (Tawnies de uma só colheita, envelhecidos em cascos por um período mínimo de sete anos).

Depois de feitos, os vinhos vão logo para o mercado?

Não. Nesta fase segue-se o processo de certificação que tem como objetivo principal manter a qualidade e evitar falsificações. A responsabilidade cabe ao Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), originalmente fundado em 1933 e que atualmente ocupa um edifício onde em tempos funcionou um banco — faz parte do Ministério da Agricultura e não tem qualquer relação com as casas produtoras de vinho na região.

Por aqui passam cerca seis mil vinhos por ano para serem certificados (três mil correspondem a vinhos do Porto e outros três mil são do Douro). Todos os néctares vão aos laboratórios do instituto, uma espécie de CSI dos vinhos, bem como à câmara dos provadores, onde acontece a maior parte das rejeições — se um Porto vintage falhar na prova, uma mesma versão pode ser enviada quatro anos mais tarde para se candidatar a um LBV. O IVDP está ainda a par do volume de produção anual de cada produtor.

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Onde e como posso consumir vinho do Porto?

Habitualmente, o vinho do Porto é servido no final da refeição, em forma de aperitivo e na companhia de queijos gordos. Ainda que a sugestão não pareça de todo pouco atrativa, nos últimos tempos têm surgido propostas diferentes de fazer o queixo cair (ou tombar ligeiramente). Uma rápida pesquisa pela internet permite ficar a par de compotas, chás e biscoitos à base de ou com vinho do Porto. Há até um gin nacional — de nome Nao — que depois de destilado em terras de Sua Majestade estagia três meses em barricas de vinho do Porto.

A pedido dos novos tempos e tendências — e também como forma de fazer chegar o vinho do Porto a consumidores de uma faixa etária mais jovem — há casas e bares que optam por fazer cocktails onde a estrela é, muito a propósito, o vinho fortificado que, não raras vezes, assume o papel de embaixador de Portugal.

Mas caso não esteja com vontade de fazer malabarismo com diferentes ingredientes, pode sempre esperar (no caso de ser lisboeta ou de viver perto da cidade) pela nona edição do Porto & Douro Wine Show, marcada para os dias 21 e 22 de novembro. O evento que traz os vinhos do Porto e do Douro a Lisboa vai ocupar o Mercado da Ribeira e promete uma agenda recheada: desde as habituais provas a showcookings e harmonizações. A iniciativa espera contar com quase meia centena de produtores, mas também com reconhecidos chefs de cozinha — afinal, o que é a comida sem vinho e vice-versa?


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     Douro - Página 7 Empty Re: Douro

Mensagem  tugazul Qui 8 Out 2015 - 15:11

O Douro é dos locais mais bonitos a visitar cheers
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     Douro - Página 7 Empty Viaje pela linha do Douro sem sair de casa

Mensagem  Cristina Nogueira Seg 16 Nov 2015 - 15:42

     Douro - Página 7 9qcyet

Os caminhos-de-ferro portugueses já estão disponíveis no Google Street View, a ferramenta do Google que permite viajar por determinado local através de imagens reais. Em Abril, a tecnológica anunciou que iria começar a filmar as linhas do Douro, Cascais, Oeste, Sintra e Norte e, agora, o resultado está à vista.

A CP disponibiliza no seu site uma experiência à qual chama “Viagem Virtual” e que é descrita como uma nova forma de viajar. “Viaje de uma forma diferente, com pormenor e profundidade pelos cenários e momentos embrenhados nas paisagens e inspire-se. Novos caminhos, vistas e horizontes em cinco diferentes viagens para contemplar e conhecer, ao custo de um clique.”



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     Douro - Página 7 Empty Re: Douro

Mensagem  Cristina Nogueira Qui 19 Nov 2015 - 15:53

     Douro - Página 7 2d8q4wp

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     Douro - Página 7 Empty Turismo fluvial bate recordes

Mensagem  Cristina Nogueira Dom 6 Dez 2015 - 16:08

     Douro - Página 7 11ca0jr

Cerca de 760 mil passageiros viajaram, entre janeiro e outubro, pela Via Navegável do Douro (VND) em pequenas embarcações, cruzeiros de um dia ou barcos hotéis, ultrapassando já o máximo atingido em todo o ano de 2014

Os sinais são evidentes. O turismo no Douro está a crescer”, afirma Raquel Maia, responsável pela Delegação do Douro da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).

Num balanço sobre o turismo fluvial no Douro em 2015, a administradora da APDL referiu à agência Lusa que, até outubro, passaram pela via navegável cerca de 760 mil passageiros, mais 145 mil do que em todo o ano de 2014 (615 mil).

Falta ainda contabilizar os meses de novembro e dezembro, pelo que, segundo Raquel Maia, os valores de 2015 podem “chegar a uma ordem de grandeza a rondar os 900 mil passageiros”. “Está claro que o rio Douro vai de vento em popa enquanto canal de navegação turística”, sublinhou.

CRUZEIROS COM MAIS DE 500 MIL PASSAGEIROS
O bom desempenho registou-se em todos os segmentos de negócio ligados ao turismo fluvial, onde existem 38 operadores e 99 embarcações. Em 2010 operavam neste rio 58 embarcações.

Os cruzeiros na mesma albufeira representam 67% da totalidade de passageiros da VND, movimentando cerca de 500 mil pessoas este ano.

Trata-se de viagens com duração variável, de uma hora ou hora e meia, e que se concentram principalmente nas zonas do Porto-Gaia, e depois também, em menor escala, em Entre-os-Rios, Régua, Pinhão, Foz do Sabor e Pocinho.

Na sua maioria são os estrangeiros que mais optam por estas viagens (57%).

Aquele que é considerado o produto mais exportador do rio Douro, o barco hotel, alcançou os 54 mil passageiros. A maior parte dos passageiros que opta por viajar a bordo destas embarcações é proveniente dos Estados Unidos (29%), seguindo-se a França (19%) e Alemanha (11%).

Raquel Maia frisou que o Douro está também a contribuir para as exportações porque, salientou, grande parte dos passageiros são estrangeiros. “Eles vêm cá ver o Douro e o mesmo é dizer que estamos a exportar o Douro”, salientou.

Depois, os cruzeiros de um dia ultrapassaram os 185 mil passageiros, registando um aumento de 25% comparativamente a 2014.

Estes barcos navegam principalmente nos trajetos Porto-Régua-Porto, Régua-Pinhão-Régua e Régua-Barca d`Alva-Régua e a esmagadora maioria dos seus passageiros é portuguesa (93%).

Raquel Maia destacou ainda o aumento da navegação de recreio, com muitos a optarem por alugar embarcações sem tripulação para viajarem livremente pelo rio.

As perspetivas apontam para um aumento do número de turistas no Douro nos próximos anos, até porque se prevê a entrada em funcionamento de mais quatro navios hotéis em 2016/17.

MAIS UM NAVIO DOURO AZUL
O novo investimento do empresário Mário Ferreira será um deles. O presidente da Douro Azul concluiu este mês um contrato em Londres para transportar mais de 4.200 turistas no rio Douro, com uma nova embarcação que deverá entrar em operação em março de 2017. Mário Ferreira prevê que o navio esteja totalmente ocupado durante cinco anos, até 2021. A nova embarcação terá 63 cabinas com capacidade para 126 passageiros. O programa para esta embarcação será fazer turismo no Douro entre o Porto, Barca D'Alva, Cais de Vega Terron (Espanha) e regressando ao Porto com passagem por diversas vilas e cidades.

A Douro Azul transporta mais de 29 mil passageiros por ano, sobretudo originários do mercado externo. Os principais mercados emissores de turistas para os cruzeiros no Douro Azul são Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Suíça, Áustria, Bélgica, Holanda, Luxemburgo e Austrália.
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