Y2K - a moto que promete ultrapassar os 450 km/h

Está a caminho a moto de estrada mais rápida do mundo em aceleração e velocidade de ponta. A empresa norte-americana MTT já tem em testes a segunda geração da Y2K, uma moto equipada com motor a jato capaz de ultrapassar os 400 km/h de velocidade máxima. O protótipo já se encontra em testes num túnel de vento, devendo chegar ao mercado norte-americano e europeu até ao final deste ano.

As informações são ainda escassas, mas tudo indica que a nova Y2K deverá recorrer a um motor a jato Rolls Royce, o C20B, capaz de produzir 420 cv de potência – mais 100 cv do que na Y2K original. Este aumento deverá permitir que a nova Y2K marque, no velocímetro, uma velocidade máxima de, pelo menos, 450 km/h, e seja capaz de acelerar dos 0 aos 320 km/h em menos de 15s.

Parecem números irrealistas, é certo, mas a verdade é que a primeira Y2K anunciava uma aceleração dos 0 aos 320 km/h em meros 15,4 segundos e mais de 350 km/h de velocidade máxima.

A nova Y2K deverá contar ainda com carenagens e jantes em fibra de carbono, discos de maiores dimensões e pinças radiais mais potentes, assim como um pneu traseiro especialmente fabricado para esta super-moto e com uma dimensão de «240».

Para domar toda esta capacidade, a nova Y2K contará com tecnologias como o ABS, controlo de tração e todos os outros sistemas que hoje em dia qualquer moto desportiva tem de ter.

O preço deste Bugatti Veyron das duas rodas ainda está por definir, mas não será difícil adivinhar, visto que a Y2K original tinha um valor que ultrapassa os 150.000 euros…

Vídeo de uma MTT Y2K do ano 2000:

Curiosamente, a motociclismo deste mês vem a falar da potências das superdesportivas que andam nas competições...parece que as 800cc são mais rápidas que as 1000cc embora tenham menos 40cv...se em pista é assim imagine-se na vida real! Por isso é que o comum dos mortais dificilmente consegue aproveitar o potencial da sua moto a não ser em situações pontuais numa recta bem longa. No caso das superbikes, algo acima dos 200cv parece não funcionar muito bem porque por muita eletrónica que metam é dificil conseguir colocar mais cavalos no chão e para o fazerem muitas vezes têm de alongar as motos e torna-las muito mais lentas nas curvas...

Isto é muita potência
Se daqui a dois anos tiver uma 600, que gostava muito, acho que não passava dos 120/130 com aquilo, e só em AE e numa recta!
Adoro o som e as motos em si, mas tanta velocidade... não vejo necessidade para isso