Street racing

A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou dados ao Ministério Público (MP) e às forças policiais sobre o fenómeno conhecido como street racing. 

O pedido surgiu na sequência da investigação publicada em Janeiro pelo i sobre este tema e tem como objectivo "avaliar quais os procedimentos a adoptar no âmbito das suas competências".


O gabinete de Joana Marques Vidal assegurou ao i que a Procuradoria-Geral se "encontra a acompanhar as questões relacionadas com este fenómeno", estando actualmente a proceder à recolha de elementos junto do MP e também das entidades policiais". 

Publicado a 24 fevereiro 2014

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As transformações raramente são acompanhadas pelo reforço dos travões.

“Adaptar os travões àquelas velocidades significaria gastar o dobro do dinheiro em material – e isso não se faz quase nunca”, explicou um mecânico de uma das oficinas especializadas.

A PSP, por seu turno, assegurou ao í estar a desenvolver uma acção permanente de combate ao street racing. A prova disso, defende fonte oficial, são os dados que revelam uma “redução constante da sinistralidade e das suas consequências,” nomeadamente das mortes em estrada.

A PSP adianta que ainda este mês “foi desenvolvida uma operação policial apelidada Grandes Vias, abarcando precisamente vias onde o fenómeno, identificado pelo jornal i, poderá, pontualmente, ocorrer”.
Do lado da GNR, a situação está também a ser acompanhada, garante a Guarda. 

O capitão João Amorim explicou que, embora não tendo uma visão nacional do fenómeno, existe uma atenção particular na Região Oeste com a Al, a auto-estrada onde se realizam algumas destas corridas.

As estradas Os pilotos encontram-se em vários troços da Al, da A2 do Eixo Norte-Sul ou na ponte das Lezírias para “picanços” que contam com espectadores nas bermas. Fora de Lisboa, reúnem-se na A41, no Porto e também em algumas estradas de Faro. O fenómeno atinge maiores proporções às terças e quintas-feiras.

Numa entrevista publicada em Janeiro, o presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Jorge Jacob, disse que, desde que tomou posse, a existência destas corridas nunca lhe foi comunicada pelas forças policiais, mas a informação é contrariada pela PSP. 

Fonte oficial desta força contou que “reportam à ANSR os dados subjacentes à sua actividade de monitorização e que estão fundamentadas em documentos escritos e visados por todos”.

Sobre a dificuldade acrescida de controlar este fenómeno, relatada por Jorge Jacob, a PSP não quis fazer qualquer comentário.


Na última semana esta força de segurança esclareceu ainda que desenvolve, sempre “que tem conhecimento de acções desta natureza, operações preventivas, operações de fiscalização e presença policial.