Combustíveis simples!
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Combustíveis simples!
Combustíveis simples chegam dia 17 a todo o país. Preço é o problema
Nas bombas de gasolina da BP em Telheiras e na da Repsol na 2º Circular, ambas em Lisboa, ainda nada indica que, a partir de 17 de abril, se vão começar a vender combustíveis simples e, supostamente, mais baratos. Mas na Cepsa do Estádio Universitário e na Galp na Estrada da Luz já está tudo avisado.
Aliás, na Galp, das oito mangueiras, quatro estão mesmo fechadas a cadeado e fora de serviço. "É aqui que vão pôr o combustível simples, ou não aditivado, que a nova lei obriga a vender. Antes estava aqui o GForce [o produto mais da marca]", contou um dos empregados do posto.
O que ele não sabe ainda é o preço a que esse combustível simples vai estar. Nem ele nem ninguém. Esse é, aliás, o segredo que só as altas chefias sabem e não revelam por questões de estratégia comercial.
Contudo, alguns agentes do mercado suspeitam que os combustíveis simples que a Galp, BP, Repsol e Cepsa vão passar a vender a meio do mês serão mais caros que os que estão à venda nos super e nos hiper, mesmo sendo exatamente o mesmo produto e custando uns oito a 12 cêntimos a menos que os produtos normais.
"Este combustível simples mais não é que aquele que sai diretamente da refinaria", diz a Entidade Nacional para o Mercado dos Combustíveis (ENMC) numa nota a que o Dinheiro Vivo teve acesso.
Ou seja, é o combustível que todas as marcas, incluindo os super e hipers, compram à Galp e que depois aditivam ou não.
É ainda o produto que tem, desde novembro do ano passado, um preço de referência diário, semanal e mensal que é publicado no site da ENMC e que se tem aproximado mais dos preços praticados pelos super e hiper.
A justificar a suspeita dos agentes do mercado - incluindo do próprio Governo, sabe o Dinheiro Vivo - está o facto de a maior parte das gasolineiras ter decidido retirar os produtos mais caros, ou seja, os mais aditivados, para vender os simples.
Além disso, estas grandes marcas têm descontos associados a outras empresas. Por exemplo, a BP dá descontos a quem faz compras no Pingo Doce, a Repsol no El Corte Inglès, a Galp a quem tem cartão Continente e a Cepsa a quem tem um cartão da Deco.
Ora, nestas parcerias, o desconto máximo é de 12 cêntimos, precisamente o mesmo que têm os combustíveis dos super e hipermercados, mas as poupanças médias são de seis cêntimos. Ou seja, se a Galp, BP, Repsol e Cepsa começarem a vender combustíveis simples com descontos superiores ao dessas parcerias podem pô-las em causa e não é isso que querem.
É por isso que o responsável da Deco para a área da energia, Vítor Machado, considera que os preços "dos combustíveis simples deverão oscilar entre os dos hipermercados e os normais, mas vão estar mais próximos dos normais", disse ao Dinheiro Vivo há um mês e meio.
A verificar-se esta situação, o presidente da ANAREC, João Durão, diz estar preparado para contestar porque o objetivo da lei era que "os combustíveis simples e mais baratos chegassem a mais pessoas e, por isso, estivessem disponíveis em todas as bombas".
FONTE: 02/04/2015 | 08:28 | Dinheiro VivoAliás, na Galp, das oito mangueiras, quatro estão mesmo fechadas a cadeado e fora de serviço. "É aqui que vão pôr o combustível simples, ou não aditivado, que a nova lei obriga a vender. Antes estava aqui o GForce [o produto mais da marca]", contou um dos empregados do posto.
O que ele não sabe ainda é o preço a que esse combustível simples vai estar. Nem ele nem ninguém. Esse é, aliás, o segredo que só as altas chefias sabem e não revelam por questões de estratégia comercial.
Contudo, alguns agentes do mercado suspeitam que os combustíveis simples que a Galp, BP, Repsol e Cepsa vão passar a vender a meio do mês serão mais caros que os que estão à venda nos super e nos hiper, mesmo sendo exatamente o mesmo produto e custando uns oito a 12 cêntimos a menos que os produtos normais.
"Este combustível simples mais não é que aquele que sai diretamente da refinaria", diz a Entidade Nacional para o Mercado dos Combustíveis (ENMC) numa nota a que o Dinheiro Vivo teve acesso.
Ou seja, é o combustível que todas as marcas, incluindo os super e hipers, compram à Galp e que depois aditivam ou não.
É ainda o produto que tem, desde novembro do ano passado, um preço de referência diário, semanal e mensal que é publicado no site da ENMC e que se tem aproximado mais dos preços praticados pelos super e hiper.
A justificar a suspeita dos agentes do mercado - incluindo do próprio Governo, sabe o Dinheiro Vivo - está o facto de a maior parte das gasolineiras ter decidido retirar os produtos mais caros, ou seja, os mais aditivados, para vender os simples.
Além disso, estas grandes marcas têm descontos associados a outras empresas. Por exemplo, a BP dá descontos a quem faz compras no Pingo Doce, a Repsol no El Corte Inglès, a Galp a quem tem cartão Continente e a Cepsa a quem tem um cartão da Deco.
Ora, nestas parcerias, o desconto máximo é de 12 cêntimos, precisamente o mesmo que têm os combustíveis dos super e hipermercados, mas as poupanças médias são de seis cêntimos. Ou seja, se a Galp, BP, Repsol e Cepsa começarem a vender combustíveis simples com descontos superiores ao dessas parcerias podem pô-las em causa e não é isso que querem.
É por isso que o responsável da Deco para a área da energia, Vítor Machado, considera que os preços "dos combustíveis simples deverão oscilar entre os dos hipermercados e os normais, mas vão estar mais próximos dos normais", disse ao Dinheiro Vivo há um mês e meio.
A verificar-se esta situação, o presidente da ANAREC, João Durão, diz estar preparado para contestar porque o objetivo da lei era que "os combustíveis simples e mais baratos chegassem a mais pessoas e, por isso, estivessem disponíveis em todas as bombas".
Júlio_N- Mensagens : 1323
Data de inscrição : 05/09/2014
Localização : Fanzeres-Gondomar
Marca: : Suzuki
Modelo: : Burgman AN 650
Postos low-cost: não tenha esperança em combustíveis muito mais baratos
Todos os postos de abastecimento no país devem começar a vender gasolina e gasóleo sem aditivos a partir da próxima quinta-feira, por imposição legal. Há quem esteja a chamar a estes combustíveis low cost, como os que são vendidos em alguns supermercados, mas a Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (APETRO) veio ontem “desfazer esse equívoco” e alertar para as “falsas expectativas” que estão a ser criadas.
Segundo um documento publicado ontem em reacção à nova legislação, a APETRO distingue os combustíveis dos supermercados dos que que vão passar a ser vendidos esta quinta-feira, os combustíveis simples. E avisa que as gasolineiras convencionais não vão conseguir replicar os preços das grandes superfícies.
Os postos low cost dos supermercados, explica a associação, “não são o negócio nuclear do complexo comercial onde se inserem, funcionando em muitos casos como um ‘gerador de tráfego’ para a venda de outros produtos. Não existe, portanto, uma preocupação com a rentabilidade do posto isoladamente, pois o importante é a rentabilidade consolidada dos vários negócios”.
Os supermercados só conseguem fazer preços mais baixos através de um “somatório das economias obtidas nos custos de exploração” que não está ao alcance dos postos das gasolineiras: investimento mais baixo no terreno mais, horário de funcionamento reduzido, inexistência de serviços de apoio como lojas de conveniência ou sanitários, reduzido número de empregados e aproveitamento de pessoal que opera nas grandes superfícies, entre outros.
“Não é possível pois, nos postos de abastecimento convencionais, conseguir reduções do preço de venda ao público semelhantes aos apresentados pelos low cost, através da venda de combustíveis simples, isto é, alterando apenas um dos fatores de redução de custos - o produto e, mesmo este, marginalmente”, diz a APETRO.
Segundo o comunicado, a obrigatoriedade de comercialização de combustíveis sem aditivos nos postos convencionais irá ter um reflexo negativo no valor das marcas e “implicará custos a nível da infra-estrutura para acomodar mais dois tipos de combustíveis”. Esses custos adicionais são “contrários ao objectivo de descida de preços e aos interesses de consumidores e operadores”.
Segundo um documento publicado ontem em reacção à nova legislação, a APETRO distingue os combustíveis dos supermercados dos que que vão passar a ser vendidos esta quinta-feira, os combustíveis simples. E avisa que as gasolineiras convencionais não vão conseguir replicar os preços das grandes superfícies.
Os postos low cost dos supermercados, explica a associação, “não são o negócio nuclear do complexo comercial onde se inserem, funcionando em muitos casos como um ‘gerador de tráfego’ para a venda de outros produtos. Não existe, portanto, uma preocupação com a rentabilidade do posto isoladamente, pois o importante é a rentabilidade consolidada dos vários negócios”.
Os supermercados só conseguem fazer preços mais baixos através de um “somatório das economias obtidas nos custos de exploração” que não está ao alcance dos postos das gasolineiras: investimento mais baixo no terreno mais, horário de funcionamento reduzido, inexistência de serviços de apoio como lojas de conveniência ou sanitários, reduzido número de empregados e aproveitamento de pessoal que opera nas grandes superfícies, entre outros.
“Não é possível pois, nos postos de abastecimento convencionais, conseguir reduções do preço de venda ao público semelhantes aos apresentados pelos low cost, através da venda de combustíveis simples, isto é, alterando apenas um dos fatores de redução de custos - o produto e, mesmo este, marginalmente”, diz a APETRO.
Segundo o comunicado, a obrigatoriedade de comercialização de combustíveis sem aditivos nos postos convencionais irá ter um reflexo negativo no valor das marcas e “implicará custos a nível da infra-estrutura para acomodar mais dois tipos de combustíveis”. Esses custos adicionais são “contrários ao objectivo de descida de preços e aos interesses de consumidores e operadores”.
FONTE: SOL
Cristina Nogueira- Mensagens : 2322
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Re: Combustíveis simples!
Combustível com aditivos,dá mais saúde à viatura,eles querem é arrebentar com as nossas viaturas para terem mais venda ou mais mais IVA.
Berto- Mensagens : 311
Data de inscrição : 25/06/2014
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Re: Combustíveis simples!
Vou continuar a preferir com aditivados, pois além do desempenho também faço mais quilómetros por depósito... pelo menos com o carro e a moto que tenho, esses combustíveis são o paraíso para os mecânicos, e eles agradecem.
LuisFCosta- Mensagens : 443
Data de inscrição : 14/08/2014
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Re: Combustíveis simples!
Berto escreveu:Combustível com aditivos,dá mais saúde à viatura,eles querem é arrebentar com as nossas viaturas para terem mais venda ou mais mais IVA.
Será? Não tinha pensado nisso
vespinha- Mensagens : 926
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Re: Combustíveis simples!
Vamos ver no que isto vai dar
zeca- Mensagens : 3928
Data de inscrição : 18/11/2010
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Modelo: : MP3 250
Há razões para temer a qualidade dos combustíveis simples?
Há razões para temer a qualidade dos combustíveis simples?
Deco diz que não, com base num estudo que já efetuou.
A DECO afirmou esta quarta-feira que «não há nada a temer em relação à qualidade dos combustíveis simples», com base nas conclusões de um estudo realizado há dois anos pela associação para a defesa do consumidor.
«Há dois anos, em dezembro de 2012, fizemos um estudo – um teste pioneiro a nível mundial – em que pusemos em confronto gasóleo aditivado [‘premium’], com versão regular e duas marcas ‘low cost’ (Galp Gforce, Galp Hi-Energy, Jumbo e Intermarché) e o resultado foi que não existem diferenças entre os combustíveis a não ser no preço», afirmou hoje Vítor Machado, coordenador de centro de produtos e serviços da DECO.
Em declarações à Lusa, o responsável da DECO adiantou que «não existe nenhum indicador que leve a que têm menos qualidade, que podem danificar ou prejudicar o motor nem que são mais poluentes», considerando que «nessas três vertentes não se verificaram diferenças que justificassem o preço superior que era praticado».
Na altura, a DECO chegou mesmo a fazer uma denúncia à ASAE - Autoridade de Segurança Alimentar e Económica sobre «possível publicidade enganosa», reivindicando que, «de uma vez por todas, as marcas provem as alegações dos supostos benefícios destes combustíveis».
«Até hoje continuamos à espera dos dossiês das marcas que sustentem essas afirmações», acrescentou.
Também a Quercus diz que «não existe informação científica suficiente sobre os impactos ambientais da utilização destes combustíveis aditivados, seja para o ar, para os solos ou para a água ou mesmo para a saúde», realçando que «há ainda muito a fazer em investigação nesta área».
Deco diz que não, com base num estudo que já efetuou.
A DECO afirmou esta quarta-feira que «não há nada a temer em relação à qualidade dos combustíveis simples», com base nas conclusões de um estudo realizado há dois anos pela associação para a defesa do consumidor.
«Há dois anos, em dezembro de 2012, fizemos um estudo – um teste pioneiro a nível mundial – em que pusemos em confronto gasóleo aditivado [‘premium’], com versão regular e duas marcas ‘low cost’ (Galp Gforce, Galp Hi-Energy, Jumbo e Intermarché) e o resultado foi que não existem diferenças entre os combustíveis a não ser no preço», afirmou hoje Vítor Machado, coordenador de centro de produtos e serviços da DECO.
Em declarações à Lusa, o responsável da DECO adiantou que «não existe nenhum indicador que leve a que têm menos qualidade, que podem danificar ou prejudicar o motor nem que são mais poluentes», considerando que «nessas três vertentes não se verificaram diferenças que justificassem o preço superior que era praticado».
Na altura, a DECO chegou mesmo a fazer uma denúncia à ASAE - Autoridade de Segurança Alimentar e Económica sobre «possível publicidade enganosa», reivindicando que, «de uma vez por todas, as marcas provem as alegações dos supostos benefícios destes combustíveis».
«Até hoje continuamos à espera dos dossiês das marcas que sustentem essas afirmações», acrescentou.
Também a Quercus diz que «não existe informação científica suficiente sobre os impactos ambientais da utilização destes combustíveis aditivados, seja para o ar, para os solos ou para a água ou mesmo para a saúde», realçando que «há ainda muito a fazer em investigação nesta área».
Postos vão informar sobre os aditivos nos combustíveis
Os combustíveis simples - ou não aditivados - que vão estar à venda em todos os postos a partir de amanhã, podem não ser tão baratos como se esperava, mas a lei inclui outras obrigações que podem, de facto, ser vantajosas para os consumidores.
De acordo com uma portaria publicada anteontem em "Diário da República", a partir de 4 de maio todas as bombas do país vão ter de informar qual a composição dos combustíveis que estão a vender. Ou seja, vai ser possível saber que componentes têm os combustíveis simples não aditivados, assim como os aditivos que têm a mais os produtos normais e os "premium".
De acordo com a portaria em causa, essa informação terá de ser colocada em todas as ilhas de abastecimento, em local devidamente visível. "A informação sobre a aditivação suplementar dos combustíveis é afixada em cada ilha destinada à dispensa de combustível, de modo a ser visível por quem abasteça".
Esta medida, com a qual até as marcas concordam, permite identificar melhor os vários tipos de combustível e fazer uma escolha mais informada, principalmente agora que vai passar a haver quatro tipo de produtos à venda no mercado, ainda que não em todas as bombas.
De acordo com uma portaria publicada anteontem em "Diário da República", a partir de 4 de maio todas as bombas do país vão ter de informar qual a composição dos combustíveis que estão a vender. Ou seja, vai ser possível saber que componentes têm os combustíveis simples não aditivados, assim como os aditivos que têm a mais os produtos normais e os "premium".
De acordo com a portaria em causa, essa informação terá de ser colocada em todas as ilhas de abastecimento, em local devidamente visível. "A informação sobre a aditivação suplementar dos combustíveis é afixada em cada ilha destinada à dispensa de combustível, de modo a ser visível por quem abasteça".
Esta medida, com a qual até as marcas concordam, permite identificar melhor os vários tipos de combustível e fazer uma escolha mais informada, principalmente agora que vai passar a haver quatro tipo de produtos à venda no mercado, ainda que não em todas as bombas.
Fonte: Jornal de Noticias
Júlio_N- Mensagens : 1323
Data de inscrição : 05/09/2014
Localização : Fanzeres-Gondomar
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Modelo: : Burgman AN 650
Re: Combustíveis simples!
Arauta escreveu:Há razões para temer a qualidade dos combustíveis simples?
Deco diz que não, com base num estudo que já efetuou.
A DECO afirmou esta quarta-feira que «não há nada a temer em relação à qualidade dos combustíveis simples», com base nas conclusões de um estudo realizado há dois anos pela associação para a defesa do consumidor.
Já é um bom sinal... vamos ver como vão ser os preços...até aqui tem sido só especulações!
zeca- Mensagens : 3928
Data de inscrição : 18/11/2010
Marca: : Piaggio
Modelo: : MP3 250
Marcas de carros asseguram que combustíveis têm qualidade
As marcas de carros não estão a dar qualquer indicação aos clientes para escolherem o combustível a usar, seja de baixo custo ou com aditivos, assumindo que todos os que estão no mercado têm qualidade para serem consumidos.
Em contactos feitos pela Lusa junto de várias marcas automóveis, estas foram unânimes em assegurar que quando o cliente compra um carro existem instruções específicas mínimas de utilização de gasóleo ou gasolina e que estas são cumpridas pelo mercado, desde que não adulteradas ou mal acondicionadas.
Os postos de abastecimento vão passar a vender combustíveis simples a partir de sexta-feira, ou seja, gasóleo e gasolina sem aditivos e por isso mais económicos, sem que se saiba ainda qual será a poupança para os consumidores.
Miguel Tomé, da Opel Portugal, afirma que a marca alemã não está "a recomendar a utilização de nenhum tipo de combustível", alertando, no entanto, para o facto de existirem "níveis de qualidade que têm de ser respeitados e que são obrigatórios", sendo que todos os combustíveis cumprem, simples ou aditivados.
"Sendo assim, os nossos motores estão perfeitamente adaptados para todas as situações", remata.
Também André Silveira, da Mercedes-Benz Portugal, adiantou à Lusa não ter dado "qualquer indicação à rede de oficinas relativamente à utilização de combustível "low cost" (baixo custo), mas "os combustíveis a usar devem cumprir as normas e especificações definidas pelo fabricante, conforme consta do manual do utilizador" de cada carro e modelo.
Ana Gil, do líder de mercado Renault, bem como João Trincheiras, da alemã BMW, afirmam não estar a dar instruções à rede de concessionários para aconselhar os clientes a optarem por um ou outro combustível.
Luísa Pereira, da Kia, alinha pela mesma solução. Contudo, "e por precaução", a marca sul-coreana "acredita que a rede, em alguns casos, e devido aos históricos de incidências relacionadas com combustível das marcas que cada um representa, possam alertar os clientes para este tema".
Apesar disso, a responsável da comunicação da Kia reforça a ideia de que "não existe discriminação entre operadores de combustível" e se se suspeitar de que o combustível está relacionado com a avaria "é efetuado um teste para verificar a qualidade do mesmo independentemente de ser proveniente de uma bomba de combustível 'low cost' ou não".
Já hoje, a DECO afirmou que "não há nada a temer em relação à qualidade dos combustíveis simples", com base nas conclusões de um estudo realizado há dois anos pela associação para a defesa do consumidor.
"Há dois anos, em dezembro de 2012, fizemos um estudo -- um teste pioneiro a nível mundial -- em que pusemos em confronto gasóleo aditivado ['premium'], com versão regular e duas marcas 'low cost' (Galp Gforce, Galp Hi-Energy, Jumbo e Intermarché) e o resultado foi que não existem diferenças entre os combustíveis a não ser no preço", afirmou Vítor Machado, coordenador de centro de produtos e serviços da DECO.
Em dezembro, quando o decreto-lei foi aprovado, o ministro da Energia, Moreira da Silva, defendeu que a nova legislação "reforça a liberdade de escolha dos consumidores e leva mais longe o objetivo de coesão territorial, permitindo aos consumidores distinguirem de forma clara entre a gasolina e o gasóleo rodoviários simples e a gasolina e o gasóleo rodoviários submetidos a processos de aditivação suplementar, possibilitando uma escolha consciente e informada sobre o que estão de facto a comprar".
Em contactos feitos pela Lusa junto de várias marcas automóveis, estas foram unânimes em assegurar que quando o cliente compra um carro existem instruções específicas mínimas de utilização de gasóleo ou gasolina e que estas são cumpridas pelo mercado, desde que não adulteradas ou mal acondicionadas.
Os postos de abastecimento vão passar a vender combustíveis simples a partir de sexta-feira, ou seja, gasóleo e gasolina sem aditivos e por isso mais económicos, sem que se saiba ainda qual será a poupança para os consumidores.
Miguel Tomé, da Opel Portugal, afirma que a marca alemã não está "a recomendar a utilização de nenhum tipo de combustível", alertando, no entanto, para o facto de existirem "níveis de qualidade que têm de ser respeitados e que são obrigatórios", sendo que todos os combustíveis cumprem, simples ou aditivados.
"Sendo assim, os nossos motores estão perfeitamente adaptados para todas as situações", remata.
Também André Silveira, da Mercedes-Benz Portugal, adiantou à Lusa não ter dado "qualquer indicação à rede de oficinas relativamente à utilização de combustível "low cost" (baixo custo), mas "os combustíveis a usar devem cumprir as normas e especificações definidas pelo fabricante, conforme consta do manual do utilizador" de cada carro e modelo.
Ana Gil, do líder de mercado Renault, bem como João Trincheiras, da alemã BMW, afirmam não estar a dar instruções à rede de concessionários para aconselhar os clientes a optarem por um ou outro combustível.
Luísa Pereira, da Kia, alinha pela mesma solução. Contudo, "e por precaução", a marca sul-coreana "acredita que a rede, em alguns casos, e devido aos históricos de incidências relacionadas com combustível das marcas que cada um representa, possam alertar os clientes para este tema".
Apesar disso, a responsável da comunicação da Kia reforça a ideia de que "não existe discriminação entre operadores de combustível" e se se suspeitar de que o combustível está relacionado com a avaria "é efetuado um teste para verificar a qualidade do mesmo independentemente de ser proveniente de uma bomba de combustível 'low cost' ou não".
Já hoje, a DECO afirmou que "não há nada a temer em relação à qualidade dos combustíveis simples", com base nas conclusões de um estudo realizado há dois anos pela associação para a defesa do consumidor.
"Há dois anos, em dezembro de 2012, fizemos um estudo -- um teste pioneiro a nível mundial -- em que pusemos em confronto gasóleo aditivado ['premium'], com versão regular e duas marcas 'low cost' (Galp Gforce, Galp Hi-Energy, Jumbo e Intermarché) e o resultado foi que não existem diferenças entre os combustíveis a não ser no preço", afirmou Vítor Machado, coordenador de centro de produtos e serviços da DECO.
Em dezembro, quando o decreto-lei foi aprovado, o ministro da Energia, Moreira da Silva, defendeu que a nova legislação "reforça a liberdade de escolha dos consumidores e leva mais longe o objetivo de coesão territorial, permitindo aos consumidores distinguirem de forma clara entre a gasolina e o gasóleo rodoviários simples e a gasolina e o gasóleo rodoviários submetidos a processos de aditivação suplementar, possibilitando uma escolha consciente e informada sobre o que estão de facto a comprar".
15:18 - 16 de Abril de 2015 | Por Lusa
Júlio_N- Mensagens : 1323
Data de inscrição : 05/09/2014
Localização : Fanzeres-Gondomar
Marca: : Suzuki
Modelo: : Burgman AN 650
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