Escândalo da Volkswagen

O plano prevê mudanças nos dispositivos, o chamado software dos motores de 2 litros, ou seja, dois mil de cilindrada e, muito provavelmente, reparações técnicas adicionais nos motores de 1600 centímetros cúbicos.

Com base nos relatórios do grupo Volkswagen enviados às autoridades alemãs, grande parte das viaturas é reparável através de uma atualização de software, mas é provável que intervenções mais profundas sejam necessárias para alguns veículos. Essas alterações, garante a marca alemã, vão ser feitas de uma forma gratuita para o cliente.

As primeiras intervenções começam em Janeiro de 2016. O objetivo, de acordo com este plano da Volkswagen, é ter todas as reparações concluidas até ao final de 2016.

Citado pela agencia EFE, o ministro dos Transportes alemão referiu que a Volkswagen cumpriu na íntegra os prazos que tinham sido fixados e enviou às autoridades o calendário e as medidas previstas para solucionar a situação.

De acordo com Alexander Dobrindt, o gabinete federal responsável por veículos motorizados vai analisar nos próximos dias este plano e tomar uma decisão sobre as medidas apresentadas.

Arauta escreveu:

Modelos a diesel da Mercedes-Benz, Honda, Mazda e Mitsubishi emitem mais gases poluentes na estrada do que nos testes em laboratório.

Afinal não é só a Volkswagen a poluir mais do que é permitido, apesar de ser, para já, a única a admitir que usou chips para manipular as emissões emitidas. As emissões de alguns modelos da Mercedes-Benz e das japonesas Honda, Mazda e Mitsubishi também superam em várias vezes os limites, revela o “The Guardian”.
De acordo com o mesmo jornal, há vários modelos com motorização diesel da Mercedes-Benz, Honda, Mazda e Mitsubishi emitem mais gases poluentes na estrada do que nos testes em laboratório. Alguns modelos com tracção às quatro rodas da Honda emitem até 20 vezes os limites quando são levados para a condução real em estrada.

Em causa estão os dois gases nocivos que compõem a mistura conhecida como NOx, altamente nociva para a saúde humana e para o meio-ambiente.

Já na semana passada, o jornal tinha revelado que os carros diesel da Renault, Nissan, Hyundai, Citroen, Fiat, Volvo e Jeep emitem mais NOx quando são conduzidos em circunstâncias reais do que no laboratório. Ou seja, os veículos passam os testes de laboratório previstos na legislação europeia, mas a forma como os motores funcionam leva a que, automaticamente, as emissões em circunstâncias reais de condução sejam muito superiores em relação aos números avançados em testes.

A Honda, Mazda e Mitsubishi garantem que cumprem a legislação em vigor, já a Mercedes-Benz admite que “dado que as condições de condução em circunstâncias reais não reflectem, de um modo geral, as condições em laboratório, os valores podem divergir dos valores estandardizados”.

Jornal de noticias

Vá se lá entender isto....  


No último mês, o registo de novas vendas de automóveis do Grupo Volkswagen no mercado europeu aumentou 8,4% face a Setembro do ano anterior. Isto significa que a polémica envolvendo o grupo, tornada pública já ia o mês a meio, não teve um impacto imediato nas escolhas de compra dos consumidores. Os dados são da European Automobile Manufacturer’s Association (ACEA) e revelam também que a marca Volkswagen foi a mais afectada do grupo.

Enquanto a Audi, por exemplo, registou uma subida de 10% nas vendas em Setembro, a Volkswagen ficou-se por um crescimento de 6,6%. Proprietários de concessionárias das diferentes marcas do grupo apontam como justificação a ideia de que os consumidores não associam tão facilmente a Audi à Volkswagen, segundo declarações reportadas pelo The Wall Street Journal.

Cristina Nogueira escreveu:

muito bom

As vendas da Volkswagen desceram 2,7% nos cinco maiores mercados europeus em outubro, podendo refletir os impactos da fraude das emissões do grupo alemão, adiantam os dados da consulta LMC Automotive citados pela Reuters esta quinta-feira.

“Claramente há algum impacto da fraude das emissões“, adiantou o analista Emiliano Lewis. Alemanha, Espanha, França, Itália e Reino Unidos terão sido alguns dos mercados a penalizar a fabricante automóvel de Wolfsburgo.

O especialista lembra também que as entregas de automóveis ocorrem habitualmente várias semanas depois da compra, o que pode antecipar mais impactos da fraude das emissões nos dados de novembro.

A Volkswagen, no mercado português, registou uma queda na quota de mercado de 9,8% para 8,57% nas vendas em outubro, segundo os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP) publicados na terça-feira. Descida que se verificou apesar do crescimento de 1% nas vendas.

No mercado europeu foram registados mais 2,7% de carros até outubro para 1,06 milhões, segundo a consultora.

Além da fraude das emissões de óxido de azoto que afeta 9,5 milhões de veículos em todo o mundo, anunciada a 18 de setembro, há uma nova vaga neste caso, que afeta perto de 800 mil carros a nível mundial, ao nível das emissões de dióxido de carbono. 98 mil dos quais são movidos a gasolina.

As vendas da Volkswagen desceram 2,7% nos cinco maiores mercados europeus em outubro, podendo refletir os impactos da fraude das emissões do grupo alemão, adiantam os dados da consulta LMC Automotive citados pela Reuters esta quinta-feira.

“Claramente há algum impacto da fraude das emissões“, adiantou o analista Emiliano Lewis. Alemanha, Espanha, França, Itália e Reino Unidos terão sido alguns dos mercados a penalizar a fabricante automóvel de Wolfsburgo.

O especialista lembra também que as entregas de automóveis ocorrem habitualmente várias semanas depois da compra, o que pode antecipar mais impactos da fraude das emissões nos dados de novembro.

A Volkswagen, no mercado português, registou uma queda na quota de mercado de 9,8% para 8,57% nas vendas em outubro, segundo os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP) publicados na terça-feira. Descida que se verificou apesar do crescimento de 1% nas vendas.

No mercado europeu foram registados mais 2,7% de carros até outubro para 1,06 milhões, segundo a consultora.

Além da fraude das emissões de óxido de azoto que afeta 9,5 milhões de veículos em todo o mundo, anunciada a 18 de setembro, há uma nova vaga neste caso, que afeta perto de 800 mil carros a nível mundial, ao nível das emissões de dióxido de carbono. 98 mil dos quais são movidos a gasolina.

Já seria de se esperar...